O momento enorme, duro e assustador que vivemos tem provocado em todos nós muitas reflexões. Sobre o que é importante na vida, sobre o que vale a pena.
Mas, como todo ser humano médio (como o nome diz, carregado de certa humanidade), somos otimistas e acabamos por enxergar, em um presente muito difícil, um futuro mais encorajador. E isso nos mantém na caminhada. Esta caminhada, por sua vez, jamais será a mesma. A nossa maneira de interagir com o mundo, de consumir e nos comunicarmos, mudou de forma definitiva. Assim como nas grades rupturas, que acontecem após grandes eventos na humanidade (bons ou ruins), a revolução digital caminhou 10 anos em 10 meses.
Concluímos que muito do que fazíamos poderia (e deveria) ser feito de outra forma. Muitas vezes, mais rápido, mais barato, quase sempre melhor. Perdeu-se o medo que habitava o subconsciente de muitas pessoas das gerações consideradas “analógicas”. Muito pela necessidade, vá lá. Por isso mesmo ficará irreversível. Aquela “preguiça” de aprender sobre uma nova forma de se comunicar com seu banco, uma nova maneira de vender, comprar, negociar, viver. Ela deve acabar. Precisa acabar. O “Do it yourself” ou “Faça você mesmo” é muito presente no digital e isso exige de nós algo que aparentemente estamos esquecendo: Foco. Não há mais espaço para o “chama o garoto lá de TI pra ajudar” nem para a desculpa do “não confio nisso aí”. Com isso, o bicho de 7 cabeças chamado Transformação Digital tende a definhar, junto com os bloqueios das gerações que nasceram com o fio preso à parede do preconceito. Agora, abraçar a transformação digital é mais uma moda, é uma necessidade.
Sairemos desta tempestade muito mais fortes e preparados. Mesmo nós, latinos – os bastiões do calor humano, do contato, do abraço – mudaremos a nossa forma de agir a partir de agora.
O ciclo de prosperidade está nos aguardando. Por isso, olhe para o futuro, siga na caminhada, vamos chegar lá.
Força para todos nós.