Durante a pandemia, quando a busca por mais qualidade de vida se tornou um ponto central, a procura de brasileiros por apartamentos e casas nos Estados Unidos aumentou 111%, segundo a plataforma Apto. Já em Portugal, esse aumento foi de 40%. O crescente número de brasileiros que estão investindo no mercado imobiliário em outros países mostra que, embora possa parecer complicado, basta planejamento e assessoria para realizar um bom negócio. A única coisa que deve ser levada em conta é que, seja para lazer, moradia, ou obter rentabilidade em longo prazo, comprar um imóvel no exterior requer cuidados como qualquer outro investimento.
O primeiro passo é a escolha do país onde realizar a compra do imóvel. E, em diversos casos, isso vai depender muito do objetivo do negócio. Conhecer a infraestrutura, a cultura e a economia local é essencial para entender se ele está adequado ao seu estilo de vida e ao investimento que quer fazer. Ao comprar um imóvel em Portugal que tenha sido construído há mais de 30 anos, e com valor acima de 350 mil euros, por exemplo, o proprietário adquire uma Autorização de Residência Especial que permite sua livre circulação por países europeus. Se esse for um dos seus objetivos, basta seguir tais exigências na hora da compra.
Já é possível pesquisar imóveis em diferentes regiões do mundo pela internet em sites especializados, o que já poupa bastante dinheiro. Se não for possível fazer uma visita de imediato, e tiver alguém conhecido no país onde pretende investir, basta fazer uma procuração para que essa pessoa realize uma pré-seleção dos imóveis indicados. Antes de fechar o negócio, no entanto, é recomendável que faça uma visita presencial para conhecer de perto a região, conversar com vizinhos e ter a certeza de que está fazendo um bom investimento.
Para agilizar todos os trâmites necessários, a melhor solução é contratar uma assessoria local especializada, prestada por uma corretora de imóveis, que vai lhe ajudar não somente na escolha final do imóvel, mas em todo o processo de análise de documentação e contrato. As exigências variam de acordo com o país. Nos Estados Unidos, por exemplo, o visto de turista é necessário para financiamentos imobiliários.
Segundo especialistas, o ideal é ter, pelo menos, 30% do valor do imóvel para dar entrada e evitar endividamentos. É preciso conhecer em detalhes as condições de pagamento, regras jurídicas, fiscais e tributárias do local onde será feito o investimento para evitar prejuízos. Em alguns casos, o país exige a abertura de uma conta bancária local. Em outros, o pagamento é realizado via transferência bancária, o que acaba onerando a aquisição por conta das taxas bancárias internacionais e do IOF. Logo, a melhor opção são as plataformas online que permitem realizar transferências internacionais, pois o pagamento ocorre de maneira muito mais rápida e com menos taxas.
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Para agilizar a aprovação da compra do imóvel no exterior, será preciso comprovar que possui condições de realizar o negócio, e nesse ponto é imprescindível estar com toda a documentação exigida em mãos. Só não esqueça de contratar uma pessoa ou empresa para realizar a tradução, pois todos os documentos devem ser entregues já traduzidos para o idioma local. Negócio fechado, a última recomendação é não esquecer de declarar a compra do novo bem no Imposto de Renda para evitar dores de cabeça.