COVID-19: Restrições associadas pós pandemia no comércio exterior

Entre 50 a 60 países têm em vigor algum tipo de restrição à exportação do complexo médico de produtos

A pandemia da covid-19 está derrubando tarifas de importação e restringindo exportação de produtos mundo afora. Vários países reduziram taxas para comprar do exterior produtos essenciais para o combate ao coronavírus, como equipamentos de saúde e artigos de proteção, além de outros primordiais para o abastecimento, como alimentos. Algumas nações também proibiram as exportações de mercadorias necessárias ao seu mercado doméstico no atual cenário.

De acordo com a Apex-Brasil, entre 50 a 60 países têm em vigor atualmente algum tipo de restrição ligado ao complexo médico de produtos. Taiwan restringiu exportação de equipamentos de proteção individual, a Índia proibiu a exportação também de equipamentos de proteção e material de laboratório, e a Arábia Saudita proibiu de equipamentos e medicamentos. A Índia ainda restringe o envio ao exterior de hidroxicloroquina, paracetamol e vitaminas.

No universo da redução ou queda de taxas de importação, a Colômbia zerou o imposto para entrada de equipamentos de proteção individual e produtos de limpeza. A China derrubou a taxa para importar bens de prevenção e controle da pandemia e para carnes, a Indonésia adiou por seis meses a cobrança da taxa para 19 setores, como insumos de produtos cirúrgicos, açúcar, farinha e sal. Por fim, a Arábia Saudita zerou por um mês a taxa para o complexo médico, e os Emirados oferecem o reembolso.

Há ainda a Hungria proibindo exportação de hidroxicloroquina, Rússia com restrição da venda para fora do país de trigo por dez dias, Cazaquistão também restringindo exportação de trigo, centeio e açúcar, Vietnã, Índia, Cambodja e Tailândia proibindo os embarques de arroz, Tailândia proibindo a saída de equipamentos individuais e de ovos, Paquistão proibindo exportação de cebola, esta anterior ao covid-19.

A Associação também deu um panorama sobre o comércio do Brasil com os países fortemente afetados pela covid-19, como Itália, China e Estados Unidos. No primeiro bimestre, houve queda na exportação brasileira para eles de petróleo e derivados (-4,8%), máquinas e equipamentos (-34%), alimentos e bebidas (-25,4%) e produtos agropecuários (-2,8%). Segundo Pimenta, em todos os países afetados pelo coronavírus houve uma mudança rápida no perfil de consumo para produtos essenciais.

Fonte: ANBA e APEX Brasil

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