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O mercado está na expectativa sobre o pleito eleitoral nos Estados Unidos, segundo os dados coletados neste domingo (01) pelo site Real Clear Politics, o democrata Biden tem 50,7% e Trump, 44% nas pesquisas – uma diferença de 6,7 pontos percentuais
No Five Thirty Eight a diferença é maior: 51,7% para Biden e 43,4% para Trump (uma distância de 8,3 pontos percentuais). O atual presidente está atrás do rival desde março, e a distância variou entre 3,4 pontos em abril e 10,7 pontos em outubro.
Os dois sites também fazem comparações nos três estados que podem decidir a eleição. Entre aqueles com mais delegados no Colégio Eleitoral, Texas, Flórida e Pensilvânia são os que estão com disputas mais acirradas e podem fazer a diferença este ano.
No Texas, que tem o segundo maior Colégio Eleitoral do país tradicionalmente cede seus 38 delegados aos republicanos, Trump lidera, mas a vantagem é pequena e pode haver uma surpresa.
Na Flórida, outro estado que geralmente vota no partido de Trump e tem o terceiro maior Colégio Eleitoral, o republicano também pode sofrer um revés e ver Biden conquistar os 29 delegados.
Por fim, os extremamente disputados 20 delegados da Pensilvânia também devem ficar com Biden (caso as pesquisas se confirmem).
A eleição americana traz em jogo muito mais do que simplesmente a alternância ou não de poder. Serão mudanças profundas na condução da política externa americana, em especial relacionada à China e ao comércio internacional, impostos, disputa por um modelo conservador e ‘progressista’ em debate.
Para o Brasil, ainda que a relação dos presidentes soe positiva, pouco avançamos nas pautas por nós pretendidas, em especial a questão da abertura comercial entre os países.
Durante o período, mantivemos uma balança muito mais ativa com a China do que com os EUA e acordos como o 5G parecem prosperar mais do que aparenta a retórica do executivo.
Caso ocorra uma vitória democrata, a dúvida é se o Brasil irá manter tal pragmatismo velado, apesar da aparência na superfície de total aproximação a Trump.
Seria uma guinada da atual retórica, mas traria uma série de desafios ao governo Bolsonaro, em especial ligados a temas que um possível governo democrata se concentraria mais, como a questão do meio ambiente.
A semana não somente tem a definição das eleições nos EUA, como uma agenda micro e macroeconômica pesada.
Aqui no Brasil, as atenções se voltam hoje à última ata do COPOM e os possíveis sinais do porquê da última decisão considerava dovish (postura mais favorável a taxas de juros mais baixas e menor preocupação com a inflação) pelos analistas, mesmo por aqueles que apoiam os movimentos recentes da autoridade monetária.
Além disso, temos IPCA e IGP-DI, ambos com sinais constantes de inflação, com leve refreio do atacado e pressão renovada do varejo, a produção industrial, a qual deve demonstrar um crescimento marginal e absoluto da atividade econômica no Brasil e a balança comercial, com mais um considerável superávit.
No exterior, o mercado de trabalho americano é o foco, e a definição dos juros no Reino Unido.
Tudo isso permeado por uma série de países adotando o lockdown na Europa, em meio à chegada da temporada de gripes com o Outono.
Abertura de mercados
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com as eleições nos EUA em andamento.
Em Ásia-Pacífico, dia positivo: corte de juros na Austrália e eleições nos EUA.
O dólar ( USD ) opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, exceto o minério de ferro.
O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, de olho nas eleições.
Confira as notícias:
Mercado Externo
Europa: bolsas têm forte alta de olho em eleições dos EUA e lockdowns em 2º plano
Com os investidores compenetrados nas eleições dos Estados Unidos, as bolsas da Europa têm fôlego para mais um dia de fortes ganhos na manhã desta terça-feira, 3. A expectativa em torno da onda que prevalecerá, se azul ou vermelha, na escolha do 46º presidente americano faz com que os mercados deixem de lado, ao menos por ora, as preocupações com o impacto de novos lockdowns em países europeus para conter o ressurgimento de infecções de covid-19 no Velho Continente.
Às 6h50 (de Brasília), o Stoxx-600, que representa 90% das ações europeias, apresentava elevação de 1,64%, aos 353,56 pontos. Nas últimas eleições nos Estados Unidos, após a vitória do republicano Donald Trump, o índice engrenou em um movimento de subida ao longo dos seis meses subsequentes. Leia mais
Índices acionários da China fecham em alta por ações de materiais e financeiras
Os índices acionários da China fecharam em alta nesta terça-feira, liderados pelos ganhos em ações financeiras e de materiais, com os investidores apostando mais em uma recuperação econômica rápida da pandemia e forte perspectiva de vendas para carros movidos a novas energias.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 1,2%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 1,42%. Leia mais
Segunda onda de pandemia pesa sobre as perspectivas de inflação, diz Knot, do BCE
O esquema de compras emergenciais do Banco Central Europeu é uma ferramenta temporária, mas a Europa ainda está em situação de emergência e a perspectiva está na verdade piorando conforme a pandemia se dissemina, disse nesta terça-feira o membro do BCE Klaas Knot.
“Está claro que os acontecimentos recentes não foram bons”, disse Knot, presidente do banco central holandês. “Temos uma segunda onda, isso vai pesar sobre a perspectiva econômica, vai pesar sobre a perspectiva para estabilidade de preços.” Leia mais
França cogita novo toque de recolher em Paris vendo desrespeito a lockdown
A França pode readotar um toque de recolher noturno em Paris, e possivelmente na região de Île-de-France, no entorno da capital, devido à frustração do governo com o fato de que pessoas demais estão ignorando um novo lockdown em reação à disparada de infecções por Covid-19.
O país reduziu dramaticamente a disseminação do coronavírus durante a primavera graças a um dos lockdowns mais restritos da Europa. Dez meses após o início da epidemia e com a proximidade do inverno, porém, muitas pessoas relutam em suportar outro período de confinamento. Leia mais
China vai acelerar ajustes contracíclicos da economia nos próximos 5 anos, diz Xinhua
A China vai acelerar os ajustes contracíclicos na macroeconomia e avançar com pesquisa e desenvolvimento da moeda digital soberana do país, disse o Partido Comunista nesta terça-feira, de acordo com a agência de notícias oficial Xinhua. Leia mais
Bolsas da Ásia fecham em alta com melhora de atividade manufatureira
As bolsas asiáticas fecharam em alta significativa nesta terça-feira, 3, sustentadas por sólidos dados de atividade manufatureira de grandes economias, como EUA e China, e à espera da eleição presidencial americana.
Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 1,42% hoje, a 3.271,07 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,43%, a 2.255,08 pontos. Em outras partes da Ásia, o Hang Seng se valorizou 1,96% em Hong Kong, a 24.939,73 pontos, o sul-coreano Kospi garantiu alta de 1,88% em Seul, a 2.343,31 pontos, e o Taiex registrou ganho de 1,15% em Taiwan, a 12.736,01 pontos. No Japão, a Bolsa de Tóquio não operou devido a um feriado nacional. Leia mais
Preços do petróleo ampliam ganhos em meio a eleição nos Estados Unidos
Os preços do petróleo ampliavam seu rali nesta terça-feira, em meio ao dia de eleições nos Estados Unidos, acompanhando uma recuperação em mercados financeiros, mas preocupações com os crescentes casos de coronavírus pelo mundo limitavam os ganhos.
O petróleo Brent subia 0,97 dólar, ou 2,49%, a 39,94 dólares por barril, às 8:17 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava 0,95 dólar, ou 2,58%, a 37,76 dólares por barril. Leia mais
Mercado Interno
Focus: Selic no fim de 2020 permanece em 2% ao ano e 2,75% em 2021
Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2020. O Relatório de Mercado Focus trouxe hoje que a mediana das previsões para a Selic neste ano seguiu em 2,00% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar. A projeção para a Selic no fim de 2021 se manteve em 2,75% ao ano, ante 2,50% de quatro semanas atrás. No caso de 2022, a projeção seguiu em 4,50% ao ano, igual a um mês antes. Para 2023, ficou em 6,00%, ante 5,50% de quatro semanas atrás. Leia mais
Ibovespa Futuros sobe em dia de eleições norte-americanas
O Ibovespa Futuros abre em alta nesta terça-feira, após segunda-feira sem negociações por causa de feriado, seguindo o movimento do mercado externo, que sobe com expectativas em torno das eleições norte-americanas e noticiário corporativo no radar. Às 9h16, o índice subia 1,48%, aos 95.932 pontos.
Na última sexta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 2,72%, aos 93.952,40 pontos, acumulando perda de 7,22% na semana, devido principalmente ao aumento de casos de Covid-19 na Europa. O EWZ, ETF que replica o Ibovespa na bolsa de Nova York, fechou a segunda-feira em alta de 1,15%, a 27,17. Leia mais
Dólar recua ante real com atenções voltadas a eleição nos EUA
O dólar iniciou a terça-feira em queda contra o real, com os investidores de todo o mundo sendo direcionados pelas eleições norte-americanas, enquanto os mercados locais voltavam de um fim de semana prolongado de olho na notícia de que o Banco Central pode reavaliar sua orientação futura se houver piora do cenário fiscal.
Às 9:13, o dólar recuava 0,38%, a 5,7165 reais na venda. O dólar futuro negociado na B3 (SA:B3SA3) caía 0,50%, a 5,2715 reais. Leia mais
BC diz que pode reavaliar orientação futura se houver piora do cenário fiscal mesmo com teto mantido
O Banco Central indicou nesta terça-feira que alterações de política fiscal que afetem a trajetória da dívida pública ou comprometam a âncora fiscal motivariam uma reavaliação da sua orientação futura (forward guidance), ainda que o regime do teto de gastos esteja nominalmente mantido.
A frase consta em ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta terça-feira. Pelo forward guidance, o BC condicionou a não elevação da Selic –atualmente em 2% ao ano– a algumas questões, entre elas a manutenção do regime fiscal. Leia mais
Ata: projeção para IPCA 2020 no cenário básico está em 3,1%
A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada há pouco, indicou que a projeção para o IPCA de 2020 no cenário básico está em 3,1%. Este cenário pressupõe a taxa de juros variando conforme a pesquisa Focus e o câmbio partindo de R$ 5,60 e evoluindo conforme a Paridade do Poder de Compra (PPC). Já a projeção para 2021 está em 3,1% e o cálculo para 2022 está em 3,3%. Leia mais
Eleições: Novos prefeitos encontrarão “cenário desafiador” nas cidades
Os prefeitos que assumirão a administração de suas cidades a partir de 1º de janeiro de 2021 encontrão mais dificuldades que os seus antecessores. A economia brasileira estará em recuperação após a recessão mais aguda da história, provocada pela pandemia de covid-19. No rastro da crise, queda de arrecadação e aumento do desemprego. As despesas não deverão dar trégua, ainda sob ameaça de mais gastos por causa de novas infecções.
“Num primeiro momento, eles vão enfrentar um cenário de terra arrasada”, prevê Ricardo Macedo, professor do curso de Ciências Econômicas do Ibmec no Rio de Janeiro. “Quem assumir uma prefeitura, além de ter poucos recursos, tem que descobrir novas fontes de receita.” Em sua opinião, o poder público municipal tem que fiscalizar mais, renegociar dívidas, e recuperar receitas – “pra fazer o caixa fluir”. Leia mais
IPC-S desacelera alta a 0,65% em outubro, aponta FGV
A alta dos preços de alimentos, habitação e educação arrefeceu e o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) passou a subir em outubro 0,65%, contra uma alta de 0,82% no mês anterior.
De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o avanço dos preços de Alimentação enfraqueceu a 1,69% em outubro, de 1,81% em setembro. Leia mais
Mercado ajusta projeção de inflação para cima e vem crescimento menor em 2021
O mercado fez leves ajustes em suas estimativas econômicas, passando a ver inflação acima de 3% este ano e crescimento mais fraco em 2021, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira,
O levantamento semanal apontou que a expectativa para a alta do IPCA este ano agora é de 3,02%, contra 2,99% na semana anterior. Para 2021 o ajuste foi de 0,01 ponto percentual para cima, a 3,11%. Leia mais