Mercado mundial
Fraqueza do dólar é alerta de descontrole da pandemia nos EUA
O dólar está enviando um sinal de alerta para autoridades de política monetária nos Estados Unidos: é preciso controlar o vírus.
Depois de subir para um recorde em março, um indicador do dólar acumula desvalorização de 10%, com perdas aceleradas nas últimas semanas em meio ao avanço aparentemente sem controle do coronavírus nos EUA.
Grande parte da onda vendedora tem ocorrido durante o horário de negociação em Nova York, sugerindo que investidores domésticos estão revertendo apostas sobre a força dos EUA, o que leva a novos questionamentos sobre a supremacia do dólar. Leia mais
Empresas americanas superam obstáculos de baixo lucro no 2º tri afetado pela Covid-19
Uma alta porcentagem de empresas americanas está superando as previsões de analistas nesta temporada de balanços, dando um pouco de esperança aos investidores no que ainda deve ser o período mais desacelerado de lucros desde a crise financeira de 1929 devido à pandemia do novo coronavírus.
Após mais da metade da divulgação dos balanços do segundo trimestre, 82,1% dos resultados das empresas superaram as expectativas de lucro, o que seria a maior marca da história dos dados do Refinitiv IBES, coletados desde 1994.
O último grande aumento nos números aconteceu no final da semana passada, quando resultados do Facebook e de empresas avaliadas em um trilhão de dólares, como a Apple (NASDAQ:AAPL), Amazon.com (NASDAQ:AMZN) e Alphabet (NASDAQ:GOOGL), vinculada ao Google, superaram as previsões. Leia mais
Bolsas da Ásia fecham em alta, após dados da China e com tecnologia em destaque
As bolsas da Ásia fecharam na maioria com ganhos, nesta segunda-feira, 3, com ações relacionadas ao setor de tecnologia tendo bom desempenho em algumas praças importantes, como as chinesas e a japonesa. Além disso, um indicador positivo da indústria da China apoiou o humor dos investidores.
A Bolsa de Xangai fechou em alta de 1,75%, em 3.367,97 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 2,60%, a 2.315,44 pontos. Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria chinesa subiu de 51,2 em junho a 52,8 em julho, segundo a IHS Markit e a Caixin. Com isso, ele avançou no território de expansão nessa pesquisa, com a China mostrando recuperação mais forte que outras partes do mundo diante do choque da pandemia Leia mais
Mercado brasileiro
Mercado volta a melhorar projeção do PIB e vê agora queda de -5,66% em 2020
O Banco Central divulgou, nesta segunda-feira (3), mais uma edição do Boletim semanal Focus, trazendo, pela quinta semana consecutiva, a estimativa de menor queda do crescimento da economia brasileira em 2020. Além disso, os economistas voltaram reduziram a expectativa para o IPCA e mantiveram para o dólar e taxa Selic.
O cenário é mais uma vez sinal de uma crise econômica bastante intensa no país por conta da pandemia da Covid-19, mantendo sinais que pode ser menos ruim do que esperada anteriormente.
Em relação ao dólar, as apostas de 2020 foram mantidas R$ 5,20 pela quinta semana consecutiva, após encerrar 2019 a R$ 4,0195. A moeda americana iniciou o forte período de volatilidade após o Carnaval, quebrando sucessivos recordes máximos de fechamento, chegando a se aproximar de R$ 6,00 em meados de maio.
Há quatro semanas, os analistas projetavam no Focus um dólar a R$ 5,20 no fim do ano. No ano que vem, as estimativas seguem em R$ 5,00, a mesma estimativa de quatro semanas atrás. Em 2022 as projeções foram reduzidas de R$ 4,85 para R$ 4,80 e, em 2023, mantida em R$ 4,80. Leia mais
Bolsonaro diz que deu aval a Guedes sobre nova CPMF, mas quer compensação tributária
O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo que autorizou o ministro da Economia, Paulo Guedes, a discutir a criação de um novo imposto baseados nos moldes da antiga Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF).
No entanto, ele destacou que a eventual adoção dessa medida deve vir acompanhada de desonerações ou extinção de algum tributo atualmente em vigor, de acordo com declarações publicadas pela mídia.
Segundo o presidente, o governo não pretende aumentar a carga tributária do país. “Ninguém aguenta pagar mais imposto”, afirmou durante parada em uma padaria em Brasília.
Bolsonaro disse ainda que dentre as possibilidades de compensação para o novo tributo, que estão sendo discutidas com Guedes, estaria a revisão na tabela do Imposto de Renda. Leia mais
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