De Olho no Mercado
Mercado Mundial – Os mercados mundiais estão prendendo a respiração para ver o que o G7 – grupo de países desenvolvidos que se esforçou ao máximo para se tornar irrelevante nos últimos anos com suas próprias divisões – pode oferecer em relação a uma coordenação de políticas econômicas de apoio diante do impacto do alastramento do coronavírus na economia.
Os relatórios da Newswire sugerem que os ministros das Finanças e os presidentes dos bancos centrais realizarão uma teleconferência sobre o assunto às 9h (horário de Brasília), após uma série de declarações individuais dos presidentes do Federal Reserve (EUA), do Banco do Japão, do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra, todos se comprometendo a manter os mercados financeiros em ordem e a adotar ações “apropriadas” para apoiar a economia.
A forte alta nos mercados acionários dos EUA na segunda-feira foi seguida durante a noite por ganhos nas ações asiáticas e europeias, apesar de preocupações persistentes de que a política monetária mais flexível – cujas expectativas de afrouxamento monetário são os principais responsáveis pelo ensaio de retorno do otimismo – será de uso limitado no combate ao vírus.
Mercado Brasileiro – O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (2) pela 9ª sessão consecutiva, renovando recorde de fechamento. A moeda abriu o dia com forte elevação, chegando a bater R$ 4,5067, mas foi desacelerando ritmo de alta diante da perspectiva de possíveis medidas de estímulos de bancos centrais, incluindo a possibilidade de um corte da taxa de juros nos Estados Unidos. Isso acabou melhorando o sentimento dos investidores, que estão apreensivos com os impactos do coronavírus na economia global. Porem nesta Terça-feira (3) o dólar mesmo com os cortes programados ontem, segue em forte alta batendo os 4,50 às 12:30.
A bolsa paulista não mostrava uma direção clara nos primeiros negócios desta terça-feira, tendo de pano de fundo um viés misto nos mercados no exterior, enquanto a temporada de balanços no Brasil destaca os números da BRF (SA:BRFS3). Às 10:06, o Ibovespa caía 0,01 %, a 106.613,37 pontos.