De olho no mercado – 04 de novembro de 2019

De olho no mercado

Mercado Mundial – O Ibovespa tinha firme avanço na primeira sessão da semana, tocando o patamar de 109 mil pontos pela primeira vez, guiado pelo otimismo internacional com a possibilidade de um acordo comercial entre Estados Unidos e China. Às 12:33, o Ibovespa subia 0,78%, a 109.042,46 pontos. O volume financeiro somava 4,7 bilhões de reais.

A possibilidade de um acordo entre EUA e China animava os mercados nesta segunda-feira, com o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, dizendo no domingo que não havia razão para que o acordo não esteja no caminho certo para ser assinado ainda este mês. O Ministério das Relações Exteriores da China disse nesta segunda-feira que o presidente Xi Jinping e Donald Trump têm estado em contato por “vários meios”, mas não detalhou quando e onde Xi poderá encontrar Trump.

No Brasil, as atenções se voltam para o amplo conjunto de medidas econômicas que serão anunciadas durante este semana, com expectativas de que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia Paulo Guedes, entreguem as medidas ao Senado às 11h de terça-feira. Também continua repercutindo a temporada de balanços trimestrais das empresas listadas na bolsa paulista, com Itaú Unibanco marcado para divulgar após a sessão desta segunda-feira.

Mercado Brasileiro – O dólar segue em baixa no mercado doméstico, após ter acumulado perdas de 0,32% na semana passada. A chance de um acordo comercial entre Estados Unidos e China traz otimismo aos investidores globais e, no Brasil, há expectativas no mercado cambial de ingresso de um fluxo de recursos elevado com o leilão da cessão onerosa, nesta quarta-feira, dia 6. O governo calcula que o leilão poderá atrair investimentos de cerca de R$ 100 bilhões, sendo parte dele de estrangeiros.

Operadores de câmbio afirmam que diminuiu um pouco o entusiasmo sobre o ingresso de fluxo dada a possibilidade de que a Petrobras arremate parte dos campos de exploração, o que reduziria a participação de estrangeiros na proporção esperada pelo mercado.

O investidor também espera pela divulgação, amanhã, da ata do Copom, na qual deve buscar explicações sobre a cautela mostrada no comunicado em relação aos rumos da política monetária em 2020, e o anúncio do pacote de medidas fiscais do governo, que prevê uma economia de gastos de R$ 24,78 bilhões no primeiro ano de vigência depois de aprovada pelo Congresso. Na quinta-feira, tem o IPCA de outubro e o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma o julgamento a respeito da possibilidade de prisão após condenação em segunda instância.

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