De olho no mercado
Hoje é dia de recuperação dos ativos mundo afora. E este alívio está vindo lá da Ásia: dados do setor de serviços da China (PMIs vieram acima de 50 pontos. Dados acima de 50 indicam expansão da atividade econômica) mais a decisão de Hong Kong de retirar o projeto de extradição que originou os protestos por lá, fizeram com que as bolsas fechassem em forte alta (principalmente o Hang Seng – Bolsa de Hong Kong, que fechou com +3,9%).
Ainda lá fora ontem o Parlamento inglês derrotou o primeiro-ministro Boris Johnson em uma votação para assumir o controle da casa. Desta forma, fica mais difícil um Brexit sem acordo.
Com isso, o dólar perde força frente à maioria das outras moedas, e melhora o sentimento em relação ao risco. Frente ao euro, a cotação agora é de USD 1,1015 pra se comprar um euro, ante USD 1,0973 ontem.
As bolsas europeias também sobem em sua maioria, com variações que vão desde os 0,5% até 1,1% positivos. Os futuros de NY apontam para uma abertura em alta.
Na agenda, hoje a CCJ do Senado analisa a proposta de reforma da Previdência (considerado o primeiro teste antes de ir a plenário). Também teremos os leilões de dólar do Bacen (aqueles 3, que estão sendo realizados desde o dia 21 de agosto. Não está previsto um EXTRA de dólares à vista, por enquanto). Lá fora o foco vai para a divulgação do Livro Bege pelo Fed. Também teremos vários discursos de membros do Fed.
E este sentimento em relação ao risco está sendo observado no mercado das moedas EM. Vejam abaixo:
Ou seja, o dólar perde valor perante todas elas, e a moeda deve abrir em baixa também por aqui.