De olho no mercado – 06 de dezembro de 2019

De olho no mercado

Mercado Internacional – O Departamento de Comércio divulgará sua pesquisa mensal sobre o mercado de trabalho dos EUA, a atualização mais esperada sobre a saúde da economia dos EUA, às 10h30. Espera-se que o número de folhas de pagamento não-agrícola tenha subido para 186.000, em relação a uma mínima de quatro meses de 128.000 em outubro, embora a flutuação mensal estivesse um pouco distorcida com a greve na General Motors (NYSE:GM).

Em um mercado de trabalho ainda apertado, o número mais importante será o crescimento médio dos ganhos por hora, que caíram levemente para uma taxa anual de 3,0% nos últimos dois meses. Eles devem permanecer nesse ritmo. Da mesma forma, espera-se que o número médio de horas semanais trabalhadas fique em 34,0. Os números vêm depois de um relatório muito mais fraco do que o esperado sobre as folhas de pagamento do setor privado da ADP.

Os futuros dos EUA devem abrir em alta nesta sexta-feira, incentivados pela decisão do governo chinês de renunciar às tarifas de importação de suínos e soja dos EUA. Pequim impôs uma tarifa de 25% a ambos em resposta aos aumentos de tarifas nos EUA no início do ano.

Às 8h25, o DOW Futuros subia 73 pontos ou 0,3%, enquanto o S&P 500 Futuros subiam 0,3% e o Nasdaq 100 futuros, subira 0,4%.

As ações a serem observadas nesta manhã incluem o Zoom Video, que caiu acentuadamente nas negociações após o horário comercial, depois que suas perspectivas não corresponderam às ambiciosas expectativas de Wall Street. Por outro lado, a Crowdstrike e a DocuSign subiram após a divulgação de ganhos depois do fechamento da quinta-feira.

A Saudi Aramco finalmente quebrou o recorde da maior oferta pública inicial de ações do mundo, levantando o equivalente a US$ 25,6 bilhões com a venda de uma participação de 1,5%. O acordo, cujo preço estava entre 30 e 32 riais sauditas (entre US$ 8 e U$ 8,50), o que valorizou a empresa em cerca de US$ 1,7 trilhão. Embora isso torne a Aramco oficialmente a empresa mais valiosa do mundo, é cerca de 15% menor do que a avaliação que o reino inicialmente esperava.A venda reflete, em última análise, o fracasso do vendedor em atrair compradores institucionais do mercados de capitais desenvolvidos devido à sua recusa em fazer concessões nas principais preocupações relacionadas à governança. As negociações na bolsa saudita devem começar na próxima semana.

Mercado Brasileiro –  O dólar iniciava esta sexta-feira rondando a estabilidade contra o real, em dia de apetite por risco levemente melhor no exterior após comentários otimistas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o comércio com a China.

Os investidores também estavam atentos a um discurso do ministro da Economia, Paulo Guedes, no evento “BNDES com S de Social e Saneamento”, no Rio de Janeiro, marcado para as 9h30.

Às 9:12, o dólar avançava 0,01%, a 4,1887 reais na venda.

Na quinta-feria, a moeda norte-americana recuou 0,33%, a 4,1883 reais na venda, menor patamar para fechamento em três semanas.

O contrato mais negociado de dólar futuro tinha leve alta de 0,06%, a 4,1925 reais.

O Banco Central ofertará nesta sessão até 10 mil contratos de swap cambial reverso e até 500 milhões de dólares em moeda à vista. Adicionalmente, em caso de venda parcial ou não colocação dessas ofertas, o BC leiloará 10.400 contratos de swap tradicional.

Em 12 meses, a alta do IPCA chegou a 3,27%, de um avanço no mês anterior de 2,54%, e permanece abaixo do centro da meta oficial para 2019, de 4,25% pelo IPCA com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

O resultado em 12 meses até novembro também ficou ligeiramente acima da expectativa, de 3,23%.

De acordo com o IBGE, o maior impacto individual foi exercido pelas carnes, cujos preços subiram 8,09%, exercendo impacto de 0,22 ponto percentual no IPCA de novembro. Isso levou o grupo Alimentação e bebidas a acelerar a alta a 0,72%, de 0,05% em outubro.

“As exportações de carne para a China continuam, o que mantém a demanda grande, e essa pressão vai continuar”, explicou o gerente da pesquisa Pedro Kislanov da Costa.

O Brasil, maior exportador global de carne bovina, está faturando com a maior demanda da China, mas os consumidores brasileiros estão por tabela pagando mais pelo produto nos açougues, enquanto frigoríficos têm sido pressionados a fazer ofertas recordes por bois nas fazendas.

“Mas apesar da pressão de carnes, o IPCA ainda está num patamar confortável e com espaço para ficar dentro do centro da meta”, completou Costa.

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