Mercado mundial
Bolsas asiáticas fecham em alta, impulsionadas por rali na China
As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira, impulsionadas por um rali na China, que ganhou força com sinais recentes de que a segunda maior economia do mundo está se recuperando do choque do coronavírus em ritmo mais rápido do que se previa.
Os últimos indicadores chineses, que mostraram retomada da atividade econômica e aumento dos lucros no setor industrial depois do violento impacto da covid-19, geram esperanças de que as bolsas do país tenham um “bull market”, ou seja, atravessem um período de tendência de alta. No fim de semana, a mídia estatal chinesa afirmou que um bull market “saudável” é agora mais importante para a economia doméstica do que nunca. Leia mais
Ações dos EUA devem abrir em alta
Os mercados de ações dos EUA devem reabrir após o longo fim de semana de bom humor, já que a narrativa de reabertura econômica continua a dominar o aumento contínuo das taxas de infecção por coronavírus no sul e no oeste do país.
Às 8h41, o contrato futuro de Dow Jones 30 subia 340 pontos, ou 1,3%, enquanto o contrato futuro de S&P 500 subia 1,1% e o contrato futuro doNasdaq 100 ganhava 1,2%. Leia mais
Mercado brasileiro
Vamos fazer três ou quatro “grandes” privatizações neste ano, diz Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse neste domingo que a questão fiscal não é fator que tira seu sono e que a equipe econômica se concentra em programas para atacar “frontalmente” o desemprego, acrescentando que nos próximos “30, 60, 90 dias” o governo fará três ou quatro “grandes” privatizações.
“Vamos esperar um pouquinho. Vocês vão saber já já”, disse o ministro ao ser questionado, em entrevista à CNN Brasil, sobre quais empresas estariam nessa lista.
Mas Guedes disse que este seria um “excelente ano” para as subsidiárias da Caixa Econômica Federal (CEF) fazerem uma “grande” oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) no valor de 20 bilhões de reais a 50 bilhões de reais, “bem maior até” que uma Eletrobras (SA:ELET3), segundo ele.
O chefe da Economia afirmou ainda que os Correios “seguramente” estariam na lista de privatizações, mas se recusou a falar quando.
Fazendo um mea-culpa, o ministro avaliou que as privatizações “decisivamente” não andaram em ritmo “satisfatório”, mas que agora vão andar, e
admitiu problemas em fazer o crédito chegar à ponta.
Guedes disse que, apesar da pandemia, a equipe econômica não perdeu o rumo fiscal e que o fundo do poço para a atividade econômica pode ter sido em abril. Leia mais
FOCUS: Mercado melhora projeção do PIB em 2020 para -6,5%; TOP-5 vê Selic em 1,75%
Nesta segunda-feira (6), o Banco Central divulgou mais uma edição do Boletim semanal Focus, trazendo como principal novidade uma leve melhora na estimativa da queda do crescimento da economia brasileira em 2020. Nos demais casos, como Selic, IPCA e dólar, as expectativas dos economistas ficaram inalteradas. O cenário ainda mostra que a crise econômica do país por conta da pandemia da Covid-19 será bastante intensa.
Dólar
Em relação ao dólar, as apostas de 2020 foram mantidas R$ 5,20, após encerrar 2019 a R$ 4,0195. A moeda americana iniciou o forte período de volatilidade após o Carnaval, quebrando sucessivos recordes máximos de fechamento, chegando a se aproximar de R$ 6,00 em meados de maio.
Há quatro semanas, os analistas projetavam no Focus um dólar a R$ 5,40 no fim do ano. No ano que vem, as estimativas também foram elevadas para R$ 5,05.
No entanto, houve elevação da projeção da moeda americana para 2021, subindo de R$ 5,00 na semana passada para R$ 5,05. Há quatro semanas, a estimativa estava em R$ 5,08 para o ano que vem. Em 2022 e 2023, as projeções são para um dólar a R$ 4,80.
PIB
Após a alta da queda na semana passada, a projeção do PIB brasileiro a avançar com uma leve melhora. A estimativa agora é uma queda de 6,50% do PIB em 2020, contra 6,54% da semana passada. Há quatro semanas, a projeção estava em -6,48%. Para 2021, a estimativa segue de crescimento em 3,50% e se manteve em 2,50% para 2022 e 2023. Leia mais