De olho no mercado – 06 de novembro de 2019

De olho no mercado

Mercado Mundial – Os mercados de ações dos EUA devem abrir estáveis após poucos dias de recorde, com a China e os EUA se aproximando de uma trégua em sua guerra comercial. Houve poucas novidades comerciais durante a noite. Às 7h15 (horário de Brasília), todos os três principais índices de referência estavam quase completamente estáveis desde o fechamento de terça-feira. O futuros da DOW 30 subiam 15 pontos, os contratos futuros do S&P 500 subiam 1 ponto, enquanto NASDQ 100 subiam 3 pontos.

A Alemanha chega ao fundo do poço, mas não há grande recuperação à vista. Os pedidos das fábricas alemãs subiam pela primeira vez em três meses e os índices de gerente de compras do setor de serviços reforçaram as esperanças de que a economia da zona do euro esteja chegando ao fundo do poço.

Os pedidos para o maior setor industrial da Europa aumentaram 1,3% em setembro, mas ainda caíam 5,4% em relação ao ano anterior, mantendo qualquer otimismo sob controle. O conselho de consultores econômicos do governo alemão reduziu sua previsão de crescimento para este ano para 0,5% e disse que 2020 verá apenas uma modesta recuperação para 0,9% em 2020.

O calendário de dados dos EUA está praticamente vazio hoje, apesar de haver discursos programados das autoridades do Fed, Charles Evans (9h00), John Williams (10h30) e Patrick Harker (16h15).

Mercado Brasileiro – USD tem alta de 1,70% e retorna ao 4,05 na manhã desta quarta-feira em meio a negociações do pré sal.

Leilão do excedente da cessão onerosa realizada pela ANP. Se todas as áreas receberem ofertas, o governo brasileiro arrecadará R$ 106,5 bilhões em bônus de assinatura, o que ajudará no apertado orçamento fiscal do país e consolidará a ascensão do Brasil como potência petrolífera da América Latina. A licitação começou às 10 horas. As empresas primeiro farão ofertas para Búzios, a maior das quatro áreas, e depois para Itapu, a menor. Em ambos os campos, a Petrobras exerceu direitos de preferência para ser operadora, com uma participação de pelo menos 30% em qualquer consórcio vencedor. Esses dois campos juntos têm um bônus mínimo de assinatura de cerca de R$ 70 bilhões.Ainda assim, muita coisa está no ar, principalmente nos dois blocos em que a Petrobras (SA:PETR4) não exerceu direitos de preferência: Sépia e Atapu.

Na quarta-feira, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, até levantou a possibilidade de que esses dois blocos não recebam ofertas. Se isso ocorrer, ele disse que os termos da licitação serão ajustados e essas áreas serão colocadas à venda novamente dentro de oito a nove meses. Mas somente a venda de Búzios e Itapu já tornaria o leilão um sucesso, disseram autoridades do governo. Várias empresas, incluindo Total e BP, retiraram-se do leilão ou disseram que os ativos são caros. Outras têm sido mais otimistas.

Segundo fontes do setor, as apostas estão na própria Petrobras (SA:PETR4), na Exxon Mobile nas chinesas CNOOC e CNODC, subsidiária da CNPC.Um advogado do Rio de Janeiro que acompanha o leilão de perto disse que muitos dos participantes devem ter passado a noite de terça-feira em claro para se preparar para a disputa.”Acho que só vamos saber o que está acontecendo” na quarta-feira, disse na véspera uma fonte de alto escalão da Petrobras (SA:PETR4), que pediu anonimato devido à sensibilidade das negociações. “Sempre há conversas no último minuto.”

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