De olho no mercado – 07 de agosto de 2020

Mercado mundial          

Recuperação econômica global pode ser mais rápida se houver vacina contra Covid para todos, diz OMS

A recuperação econômica em todo o mundo pode vir mais rápido se uma vacina contra a Covid-19 for disponibilizada a todos como um bem público, afirmou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta quinta-feira.

 

“O compartilhamento de vacinas ou o compartilhamento de outras ferramentas efetivamente ajuda o mundo a se recuperar junto. A recuperação econômica pode ser mais rápida e os danos da Covid-19 podem ser menores”, disse Tedros, que participou de um painel de discussão online com membros do Fórum Aspen Security, dos Estados Unidos, moderado pela rede NBC.

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse também nesta quinta-feira ser possível que os EUA tenham uma vacina contra o coronavírus antes das eleições de 3 de novembro — uma previsão mais otimista do que o tempo apresentado por seus próprios especialistas em saúde da Casa Branca.

 

Trump acusou a OMS de se tornar um fantoche da China –onde o surto de coronavírus surgiu pela primeira vez no ano passado– durante a pandemia de Covid-19, e avisou que os Estados Unidos sairão da agência dentro de um ano.

 

Os EUA são o maior doador geral da OMS e contribuíram com mais de 800 milhões de dólares até o final de 2019 para o período de financiamento bienal de 2018-19.

 

Mas Tedros, que negou que a OMS responda à China ou a qualquer outro país, disse ao painel que o principal dano da iniciativa do governo Trump de sair da agência não será a perda de financiamento.

 

“O problema não é o dinheiro, não é o financiamento … É realmente o relacionamento com os EUA. Isso é mais importante para a OMS – o vácuo, não o financeiro. E esperamos que os EUA reconsiderem sua posição”, declarou. Leia mais

 

 

Mercado brasileiro            

Dólar vai a R$ 5,34 com corte de juros e alta da divisa americana nos emergentes

O dólar ganhou força nesta quinta, 6, ante moedas emergentes e o real só não foi novamente a divisa com pior desempenho porque a lira turca despencou para nível recorde de baixa, em meio a desconfiança do mercado sobre a recuperação econômica do país e após o governo turco gastar bilhões para tentar conter a sangria de sua moeda. No mercado doméstico, o fato de o Banco Central ter deixado a porta aberta para futuro corte da taxa básica de juros ajudou a pressionar o câmbio, assim como o aumento da preocupação com a questão fiscal brasileira. A expectativa agora é para o relatório de emprego da economia americana, que será divulgado nesta sexta-feira.

 

No mercado comercial, o dólar à vista fechou em alta de 0,95%, cotado em R$ 5,3432. No mercado futuro, o dólar para setembro subia 0,93%, cotado em R$ 5,3495 às 17h. O giro de negócios hoje foi o menor dos últimos dias, ficando em US$ 10,7 bilhões. Leia mais

 

A porta aberta deixada pelo Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) para um novo corte nos juros e a sinalização pró-reformas do ministro da Economia, Paulo Guedes, fizeram a Bolsa encerrar esta quinta-feira (dia 6) em alta de 1,29%, a 104.125 pontos. Leia mais

 

 

Vamos anunciar 3 a 4 grandes privatizações em até 60 dias, reitera Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira que o governo irá anunciar nos próximos 30 a 60 dias a privatização de 3 a 4 grandes companhias, sem revelar o nome das empresas.

 

Em live promovida pela Fundación Internacional para la Libertad, o ministro disse, em inglês, acreditar que o Congresso dará seu apoio às privatizações, complementando que o presidente Jair Bolsonaro já concorda com as operações.

 

Há um mês, Guedes já havia dito que três ou quatro grandes privatizações estariam no radar do governo para serem tocadas neste ano.

 

À época, ele também não abriu o nome das companhias, mas avaliou que este seria um “excelente ano” para as subsidiárias da Caixa Econômica Federal (CEF) fazerem uma “grande” oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) no valor de 20 bilhões de reais a 50 bilhões de reais, “bem maior até” que uma Eletrobras (SA:ELET3), segundo ele.

 

Nesta quinta-feira, o ministro pontuou que as estimativas do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) estão agora melhorando para uma contração pouco acima de 4% este ano, ante projeções que chegaram a se aproximar de uma queda de dois dígitos.

 

“Até o final do ano, já devemos estar de volta”, afirmou Guedes.

 

Para 2021, ele afirmou que a ideia será reduzir dramaticamente as despesas, que foram afetadas neste ano pelas medidas extraordinárias para o enfrentamento à pandemia.

 

Ele estimou que o PIB poderá subir 3%, 3,5%, 4% no ano que vem e disse que o foco será ir mais fundo e mais rápido nas reformas econômicas. Leia mais

 

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