De Olho no Mercado
Mercado mundial – EUA – Qual é a extensão do impacto do coronavírus no mercado de trabalho? O relatório da folha de pagamento da ADP mostrará quantos empregos o setor privado perdeu em abril, uma antecipação dos dados governamentais de folha de pagamentos não-agrícolas (conhecido como payroll) que serão divulgados na próxima sexta-feira (08).
Outro mercado com apresentação de indicadores importante é o petrolífero. O governo dos EUA divulga dados de estoques que vão mostrar se o excesso de petróleo no mercado doméstico está diminuindo.
Zona do Euro – A economia da zona do euro deve encolher 7,7% este ano, com os países periféricos do sul do bloco sendo os mais afetados pelo coronacrise, de acordo com as novas previsões da União Europeia (UE). Leia mais
China – Um relatório interno chinês alerta que Pequim enfrenta uma onda crescente de hostilidade após a pandemia do coronavírus que poderia levar as relações com os Estados Unidos a ponto de um confronto, afirmaram pessoas familiarizadas com o documento à Reuters.
O relatório, apresentado no início do mês passado pelo Ministério de Segurança do Estado aos principais líderes do governo chinês, incluindo o presidente Xi Jinping, concluiu que o sentimento anti-China no mundo está no maior patamar desde a repressão aos protestos na Praça da Paz Celestial em 1989, afirmaram as fontes. Leia mais
Mercado brasileiro – O dólar bateu um novo recorde de fechamento contra o real, nesta quarta-feira, 6, antes da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve voltar a cortar a taxa básica de juros Selic e, por consequência, renovar a mínima histórica. Nesta sessão, o dólar comercial subiu 2% e encerrou cotado a 5,7035 reais. O dólar turismo subiu 0,3%, a 5,93 reais.
Para Fabrizio Velloni, chefe da mesa de câmbio da Frente Corretora, a redução dos juros pode não ser acertada. Vai ser tiro no pé total. A situação macroeconômica de hoje não nos permite cortar mais os juros. Isso acaba pressionando o câmbio, que já está muito fora da realidade”, afirmou. De acordo com ele, a queda dos juros não deve chegar na ponta final. “Não vai adiantar. Só vai servir como financiamento para o Estado, barateando a emissão de dívida. Leia mais
Por fim, o Comitê de Política Monetária (Copom) superou a expectativa do mercado e reduziu a taxa Selic em 0,75 ponto percentual, de 3,75% para 3,00%, renovando as mínimas históricas da taxa básica de juros na economia brasileira. Os membros do Copom decidiram, por unanimidade, dar prosseguimento à política de flexibilização monetária iniciada em julho do ano passado. O consenso do mercado era de corte de 0,50% para 3,25%. Leia mais
A Câmara dos Deputados concluiu nesta quarta-feira a votação em segundo turno da PEC do orçamento de guerra, que, além de permitir uma separação dos gastos no enfrentamento da crise do coronavírus, também autoriza o Banco Central a atuar no mercado secundário durante a vigência do estado de calamidade. Leia mais