De olho no mercado
Mercado Mundial – Crise, que crise? Os mercados parecem ter virado uma nova página depois que as declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, apontarem para o fim das crescentes tensões entre EUA e Irã. A decisão do presidente Trump de optar por impor novas sanções econômicas ao Irã ao invés de pedir uma ação militar levou ao fim o tom de risco nos mercados.
Houve uma forte elevação nos mercados de ações em toda a Ásia durante a madrugada, a Europa está em alta e o mercado de ações dos EUA sinaliza para ganhos adicionais. O contrato futuro da S&P 500 subia 11 pontos, ou 0,34%, às 7h20 (horário de Brasília), enquanto os futuros do Nasdaq 100 subia 44 pontos, ou 0,47%. O mercado de futuros de ações dos EUA está sinalizando para uma abertura em alta em Wall Street, continuando os ganhos de quarta-feira que viram o Nasdaq atingir máxima histórica.
Os preços do petróleo permanecem firmes após uma surpresa no suprimento semanal de petróleo, mas o ouro recuou acentuadamente de seus níveis elevados.
Mercado Brasileiro – O dólar registrou na quarta-feira a primeira queda ante o real deste novo ano, mas ainda assim o desempenho da moeda brasileira seguiu aquém de pares emergentes, com o tradicional otimismo de fim de ano dando lugar ao receio de que o caminho para a divisa doméstica continue tortuoso diante da mesma gama de incertezas presentes ao longo do ano passado.
O real cai 1% ante o dólar no acumulado de 2020. A taxa de câmbio se depreciou em todas as quatro primeiras sessões do ano no Brasil, mas na quarta finalmente teve alta, de 0,3%, depois do discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reduzir riscos de escalada adicional de tensões com o Irã.