De olho no mercado – 10 de dezembro de 2019

De olho no mercado

Mercado Mundial – Os mercados de ações dos EUA devem abrir mais uma vez em baixa, com o mercado temeroso de que não haja acordo comercial entre os EUA e a China para impedir que a última rodada de tarifas dos EUA entre em vigor no próximo domingo.

Às 8h30 (horário de Brasília), os futuros da Dow caíam 149 pontos ou 0,5%, enquanto os do S&P 500 também caíam 0,5% e os da Nasdaq100 caíam 0,6%.

Com o silêncio total sobre as negociações comerciais, à medida que a data se aproxima do prazo de 15 de dezembro para mais tarifas nos EUA, os governos dos EUA e da China continuam indefinidos por meio de medidas específicas do setor de transporte, destinadas a separar-se de seus respectivos mercados.

Os EUA estão elaborando um projeto de lei que impediria as agências federais de comprarem vagões e ônibus fabricados por empresas chinesas, duas das quais investiram pesadamente em instalações de produção nos EUA no ano passado, segundo o The Wall Street Journal. A Lei de Autorização de Defesa Nacional excluiria o gigante ferroviário CRRC e a fabricante de veículos elétricos BYD dos contratos federais.

A medida seria uma ofensiva a uma determinação chinesa para remover todos os computadores e softwares dos EUA dos escritórios e agências do governo chinês, anunciada na final de semana.

Mercado Brasileiro – O índice futuro do ibovespa inicia a sessão desta terça-feira com leve desvalorização de 0,08% aos 110.960 pontos, com o dólar comercial perdendo 0,16% a R$ 4,1355. O mercado segue atento às negociações entre Estados Unidos e China para um possível acordo comercial, enquanto espera também as reuniões do Copom e do Fomc.

Congresso – O Congresso Nacional enfrenta uma agenda cheia nesta semana, na intenção de entregar as últimas matérias prometidas para este ano, esvaziar sua pauta e votar o Orçamento da União para 2020 até o recesso parlamentar, com início no fim da próxima semana.

Se no Senado a preocupação dos parlamentares é quitar a sua parte e votar dois temas polêmicos —a permissão para prisão após condenação em segunda instância e o pacote anticrime—, na Câmara, deputados também têm dois assuntos controversos pela frente: a atualização do marco legal do saneamento básico e medida provisória que transfere o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Economia para o Banco Central.

Emprego no Brasil – Segundo a FGV, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu em novembro para o nível mais alto em sete meses, sugerindo recuperação gradual do mercado de trabalho, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, teve alta de 2,6 pontos em relação ao mês anterior, indo a 88,4 pontos, maior nível desde abril, quando tocou os 92,5 pontos.

Na média móvel trimestral, o indicador aumentou 0,5 ponto em relação ao mês anterior, e por isso a FGV destacou que o avanço não significa recuperação total do mercado de trabalho brasileiro.

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