De olho no mercado – 10 de junho de 2020

Mercado mundial

Fed vai dominar as atenções

A reunião de dois dias do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) termina ainda nesta quarta-feira e o comunicado que sair dessa reunião será o grande foco dos investidores hoje.

O Fed, juntamente com o Tesouro e o Congresso, deu trilhões de dólares em apoio às empresas que foram forçadas a interromper as atividades por causa da Covid-19. Leia mais

OCDE vê maior contração global

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) passou a prever que a economia global vai contrair 6,0% este ano e irá se recuperar com um crescimento de 5,2% em 2021, desde que o surto seja mantido sob controle.

A economia dos Estados Unidos, a maior do mundo, deve contrair 7,3% este ano antes de crescer 4,1% em 2021. No caso de um segundo surto do coronavírus, a recessão norte-americana pode chegar a 8,5% este a ano e a economia cresceria apenas 1,9% em 2021, disse a OCDE.

Já a zona do euro caminha para um recuo de 9,1% este ano seguido de crescimento de 6,5% no próximo. Mas a recessão pode chegar a 11,5% em 2020 se houver um segundo surto, com crescimento de 3,5% em 2021.

A estimativa para a China mostra uma contração de 2,6% em 2020 com expansão de 6,8% em 2021, mas no caso de um segundo surto as perdas este ano chegariam a 3,7% em 2020 seguidas de uma recuperação de 4,5% no próximo ano. Leia mais

 

Mercado brasileiro

Dólar corrige para cima após série de quedas

O dólar fechou em alta ante o real nesta terça-feira, com o mercado de câmbio doméstico seguindo uma correção global nesta sessão, depois de dias de frenético rali em ativos de risco por causa do otimismo com a recuperação econômica.

O dólar à vista subiu 0,69%, a 4,8885 reais na venda.

A cotação vinha de 11 quedas dentre 14 pregões e na véspera acumulou baixa de 17,73% desde a máxima recorde de fechamento –de 5,9012 reais, alcançada em 13 de maio. Leia mais

Real foi a moeda que mais se valorizou neste mês

Assim como uma série de motivos impulsionaram a cotação do dólar para a máxima histórica ao longo da crise do coronavírus, com a moeda valendo quase R$ 6 em meados de maio, a tempestade perfeita se inverteu e empurrou a divisa de volta para o patamar dos R$ 5.

O real foi a divisa que mais se valorizou entre 30 moedas acompanhadas pela Reuters no movimento recente de desvalorização do dólar. Apenas neste mês, a queda da moeda americana por aqui foi de mais de 8%, bem acima dos 5,3% do segundo colocado nesse ranking, o rand sul africano.

É fato que a liquidez voltou com força aos mercados, através dos inúmeros estímulos dados pelas economias desenvolvidas, e que há um grande otimismo externo com o processo de reabertura de países da Europa e regiões dos Estados Unidos.

Tudo isso reduz a aversão ao risco representado por emergentes como o Brasil. Leia mais

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, terminou o dia em queda de 0,92%, a 96.746,55, encerrando uma sequência de sete altas

Brasil deve encolher 7,4% em 2020

Segundo as estimativas da OCDE, o Brasil deve encolher 7,4% este ano e crescer 4,2% em 2021, mas se houver uma segunda onda de surto a contração pode chegar a 9,1% este ano, com crescimento de 2,4% no próximo. Leia mais

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