De olho no mercado
Às vésperas da decisão de política monetária do BCE, os mercados operam em alta hoje à espera do anúncio de mais estímulos, e se tais medidas serão suficientes para frear a desaceleração econômica do bloco.
Porém, não de sabe se a expectativa será frustrada, o que traz cautela aos mercados. O cenário ainda não é claro e temos três questões macro que ainda regem os negócios:
1. As negociações comerciais entre EUA e China;
2. A saída do Reino Unido da União Europeia;
3. A espera da aprovação da reforma da aposentadoria por aqui.
Ontem o dólar chegou a bater na casa dos R$ 4,127 mas fechou praticamente estável, em R$ 4,095.
As bolsas asiáticas já fecharam em alta e as europeias também operam pra cima neste momento. Na Ásia, o que impulsionou os mercados foi a notícia de que a China resolveu isentar 16 tipos de produtos da primeira rodada de tarifas extras sobre as importações dos EUA, e que está em negociações para adquirir mais produtos agrícolas americanos.
Na agenda, além de monitorarmos os desdobramentos da nova proposta de ressuscitar a CPMF por parte do governo, teremos os leilões de dólares do Bacen (mesmo lote de ontem, que é a rolagem do vencimento de novembro), e os dados das vendas no varejo por aqui. Nos EUA sairá o índice de preços ao produtor (o famoso PPI) de agosto. Mas repito: a expectativa é para o dia de amanhã (reunião do BCE).
No mercado de moedas, o dólar apera de lado frente às principais moedas de países emergentes, sem grandes variações: