De olho no mercado – 15 de janeiro de 2020

De olho no mercado

Mercado Mundial – Os EUA e a China finalmente assinarão seu acordo comercial de “fase 1” em uma cerimônia em Washington agendada para às 13h30 (horário de Brasília).

Embora o texto completo do acordo ainda não tenha sido divulgado, as notícias sugerem que a China se comprometerá a comprar pelo menos US$ 200 bilhões em bens e serviços nos próximos dois anos, em troca do cancelamento das tarifas de importação dos EUA, programadas para dezembro e uma reversão parcial de outras tarifas que ainda deixará a maioria das medidas dos EUA tomadas desde 2018.

Na noite de terça-feira, o secretário do Tesouro Steven Mnuchin havia dito à Reuters que não haverá mais cortes tarifários sem mais concessões para a China, lembrando aos mercados que a rivalidade subjacente entre os dois países – e preocupações específicas sobre roubo e subsídios de propriedade intelectual da China – provavelmente não desaparecerão.

Mercado Brasileiro – O dólar opera em alta nesta quarta-feira (15), acompanhando o acordo de comércio entre EUA e China e dados do comércio brasileiro de novembro.

Às 9h46, a moeda norte-americana subia 0,33%, a R$ 4,143 e novamente as 1h16 atingiu 4,1680, alta de 0,75%. Na terça-feira (14), a moeda recuou 0,28%, vendida a R$ 4,1296. Na parcial do mês, o dólar tem valorização de 2,99% sobre o real.

O presidente Jair Bolsonaro disse há pouco que a intenção dos Estados Unidos de priorizar a entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) “é uma notícia bem recebida”. O presidente disse que já conversou com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o assunto, mas quis falar sobre um prazo para a entrada do País no organismo. “São mais de 100 requisitos, estamos bastante adiantados, na frente da Argentina”, disse Bolsonaro.

Ontem, a Embaixada dos EUA em Brasília e um porta-voz do Departamento de Estado americano afirmaram em nota que “os EUA querem que o Brasil seja o próximo país a começar o processo de adesão para a OCDE”., A posição será formalizada nesta quarta-feira, 15, em reunião do Conselho da OCDE com representantes dos países membros, em Paris.

Bolsonaro não quis falar sobre se vinha tratando do tema com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele comentou que as conversas que mantém com chefes de Estado são reservadas. O presidente destacou ainda que essa intenção dos EUA sinaliza que o mundo está recuperando a confiança no Brasil. “Estamos mostrando que o Brasil é um país viável”, disse Bolsonaro.

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