De olho no mercado – 15 de junho de 2020

Mercado mundial

Segunda onda de COVID-19 preocupa o mercado

Os principais índices acionários da China fecharam em baixa nesta segunda-feira, pressionados pelas perdas em outros mercados da região diante das crescentes preocupações com o ressurgimento do surto de coronavírus.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 1,2%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 1,02%. Leia mais

Europa reabre suas fronteiras

A estabilização da pandemia de Covid-19 na Europa, a chegada do verão e a retomada do turismo para reaquecer a economia foram fatores decisivos para Bruxelas anunciar a reabertura gradual das fronteiras internas e externas da União Europeia. Segundo a recomendação da Comissão Europeia, as fronteiras entre os países do bloco e dos que aderiram ao Tratado de Schengen – Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein – voltam a abrir a partir de hoje. Após quase três meses de isolamento social, a Europa está pronta para ensaiar cenas de um verão entre vizinhos, apesar do temor em enfrentar uma segunda onda do novo coronavírus depois das férias.

A reabertura das fronteiras internas do espaço Schengen – zona de livre circulação entre os países da UE, com exceção do Reino Unido, Irlanda, Croácia, Bulgária e Romênia – vai acontecer em ritmos diferentes. França, Bélgica e Grécia restabelecem a livre circulação a partir de hoje. Portugal deve esperar até 1º de julho e a Espanha antecipou para 21 de junho a data para acolher os turistas.  Leia mais

Mercado brasileiro

Dólar corrige para cima após série de quedas

O dólar terminou em forte alta ante o real nesta sexta-feira, que fez a moeda acumular valorização também na semana, conforme operadores voltaram do feriado ajustando os preços ao súbito nervosismo nos mercados externos na véspera por renovados temores sobre o coronavírus e a economia global.

O dólar à vista subiu 2,14%, a 5,0454 reais na venda. É a maior valorização percentual diária desde 7 de maio (+2,39%).

Denunciando a volatilidade, a moeda chegou a subir para 5,0950 reais nesta tarde, valorização de 3,14%. A cotação operou abaixo de 5 reais no meio da manhã, depois de bater 5,1130 reais logo após o início dos negócios, salto de 3,51%. Leia mais

Frente na Mídia

“A economia mundial viveu as últimas duas semanas uma onda positiva com a demonstração do enfraquecimento da pandemia na Europa, Ásia e América do Norte e com a injeção de 600 bilhões de euros pelo Banco Central Europeu e anúncio de um novo pacote de estímulos fiscais pelo governo americano para o próximo mês”, diz Fabrizio Velloni, economista-chefe da Frente Corretora.

A perspectiva, porém, mudou com o aumento de casos de Covid-19 nos EUA, levantando a possibilidade de uma segunda onda de contágio. Autoridades monetárias também alertaram que, apesar a avalanche de recursos para estimular a economia, a recuperação será lenta da economia.

“Não podemos tomar esse movimento como tendência. É preciso entender que ainda há uma grande possibilidade de volatilidade no mercado financeiro, visto que ainda não possuímos uma vacina para a cessão definitiva da pandemia” afirma Velloni, da Frente Corretora.

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