De olho no mercado – 15 de outubro de 2019

De olho no mercado

Mercado Mundial – A economia da China continuou em dificuldades, com novos dados mostrando os preços ao produtor caindo 1,2% no ano em setembro. Essa é a maior queda desde 2016 e mais uma indicação de que as fábricas estão sendo afetadas pela disputa comercial do país com os EUA. Enquanto isso, na Europa, as preocupações com o Brexit finalmente alcançaram o mercado de trabalho do Reino Unido, fazendo com que a geração do emprego caísse 56.000 nos três meses até agosto. Os mercados asiáticos e europeus foram apoiados pela confirmação da China de que o aperto de mãos de sexta-feira sobre o acordo de comércio com os EUA está correto, enquanto os mercados europeus também se beneficiaram de comentários do principal negociador da União Europeia do Brexit, Michel Barnier, que afirmou que um acordo para evitar uma o Brexit desordenado na cúpula desta semana com o Reino Unido ainda era possível, mesmo que difícil.

Mercado Brasil – Instituições financeiras reduziram, pela décima vez seguida, a estimativa para a inflação este ano. Segundo pesquisa do Banco Central (BC) feita ao mercado financeiro, divulgada todas as semanalmente pela internet, a previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, passou de 3,42% para 3,28% em 2019. O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.Para o mercado financeiro, a Selic deve terminar 2019 em 4,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 5,5% ao ano.

Brasil Câmbio – O Banco Central (BC) quer o eliminar o que chama de “excesso de burocracia” nas operações de câmbio no país, e que atinge, sobretudo, os exportadores. Para fazer frente ao problema, a autoridade monetária quer acabar com as restrições hoje impostas às empresas no uso de suas receitas de exportação no exterior, e ampliar o leque de autorizações para contas em dólar no país, restrita a alguns setores. A proposta faz parte de projeto de lei encaminhado nesta terça-feira pela autoridade monetária ao Congresso Nacional, que pretende modernizar as regras que hoje regem o mercado de câmbio no país.

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