De olho no mercado – 16 de outubro de 2019

De olho no mercado

Mercado Mundial – As bolsas de valores europeias negociam em baixa nesta quarta-feira de manhã, enquanto os investidores avaliam a probabilidade de um acordo iminente com o Brexit. Em relação ao Brexit, os meios de comunicação britânicos informaram na noite de terça-feira que as duas partes estavam à beira de um acordo depois que o Reino Unido fez concessões às demandas da UE sobre a fronteira irlandesa. As negociações vararam a madrugada de quarta-feira, porém sem sucesso. O negociador-chefe da UE, Michel Barnier, deve se reunir com os embaixadores dos países-membros nesta quarta-feira à tarde para dizer se recomenda os líderes da UE a assinar um acordo na reunião em Bruxelas na quinta e sexta-feira, a última reunião programada antes do prazo do Brexit. Esta é considerada a última oportunidade para aprovar um acordo de separação. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, insiste que seu país sairá no final do mês com ou sem um acordo, embora os legisladores britânicos estejam determinados a pressionar por mais um adiamento, em vez de arriscar um caótico Brexit sem acordo.

Em contra parte o entusiasmo com o acordo comercial parcial da semana passada entre os EUA e a China pode começar a azedar depois que a Câmara dos Deputados dos EUA aprovou na terça-feira três projetos de apoio à manifestantes pró-democracia em Hong Kong. O Ministério das Relações Exteriores da China disse quarta-feira que retaliaria os EUA em resposta a projetos de lei que favorecem os manifestantes de Hong Kong. A China promete retaliação se os projetos se tornarem lei em resposta às decisões do lado americano para defender seus interesses de soberania, segurança e desenvolvimento

Mercado Brasileiro –  Segundo projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) o Brasil está com um crescimento de apenas 0,9% neste ano e com previsão de 2% no próximo. Os números apontam uma economia com pouco fôlego, apesar de algum avanço na pauta de reformas. No cenário anterior divulgado em Julho a expansão brasileira estaria em somente 0,8% e chegaria a 2,4% em 2020. Houve alguma recuperação no Brasil, mas permanece a incerteza quanto à política econômica, pelo fato do endividamento ser alto, segundo o economista-chefe do FMI, Gita Gopinath: “ O progresso no fornt da reforma da Previdência foi muito bom mas é preciso fazer mais mudanças e mais reformas a serem empreendidas. Entre a agenda de reformas necessárias, o Fundo destacou a reforma tributária, a abertura comercial e o investimento em infraestruturas. Outro ponto analisado foi a taxa básica de juros Selic que foi reduzida em setembro em 0,50 ponto, para 5,50% ao ano, nova mínima histórica, com o BC indicando de forma explícita novo alívio monetário. No Focus, a expectativa é de que os juros terminem o ano a 4,75%.

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