De olho no mercado
Mercado Mundial – No início desta quinta-feira, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, twittou que um “grande novo acordo” havia sido alcançado no Brexit. A Bloomberg também citou Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, que também citou que um acordo “justo e equilibrado” foi alcançado.
Os futuros do índice de ações dos EUA sobe nesta quinta-feira de manhã, com relatos de que um acordo preliminar sobre o Brexit entre a União Europeia e o Reino Unido foi alcançado.
Na quarta-feira, dados inesperadamente fracos sobre as vendas no varejo dos EUA alimentaram o medo de uma possível recessão e as ações de Wall Street tiveram um dia de baixas. Os dados econômicos globais apontam para um crescimento mais lento, enquanto o setor manufatureiro dos EUA já está se contraindo. Entre as maiores preocupações que assolam os mercados, está a guerra comercial EUA-China. A China espera chegar a um acordo por etapas na disputa comercial com os Estados Unidos e cancelar tarifas o mais rápido possível, disse o Ministério do Comércio nesta quinta-feira, acrescentando que guerras comerciais não têm vencedores.
Os mercados da Ásia-Pacífico tiveram um fechamento misto nesta quinta-feira, após queda nas ações dos EUA devido dados econômicos fracos. Investidores mantiveram-se cautelosos com as perspectivas de crescimento global e com as negociações do Brexit.
Mercado Brasileiro – O responsável pela área de previsões da Política Econômica do governo brasileiro disse nesta quinta-feira que tem um “feeling” de que a economia brasileira vai crescer entre 2,5% e 3% em 2020. Mas a previsão atual continua em 2,17%. Entre os fatores que vão proporcionar essa expansão mais forte, segundo o secretário, estão os efeitos da reforma da Previdência e dos saques do FGTS, além da abertura comercial e do programa de privatizações.
O mercado de trabalho brasileiro registrou 90,1 milhões de pessoas ocupadas com idade igual ou superior a 14 anos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é uma recuperação da queda anotada há três anos. Entre 2012 e 2015, o crescimento médio anual foi de 1,2%. A trajetória foi interrompida em 2016, quando houve queda de 1,0%. Em 2017, se manteve estável para, em 2018, subir um pouco: 1,5%. Entre 2012 e 2018, a alta ficou em 4,6%.