De olho no mercado 20 de setembro de 2019

De olho no mercado

MERCADO  O foco das atenções dos investidores volta a se concentrar nas questões comerciais entre Estados Unidos e China, diante de novas incertezas sobre a possibilidade de um acordo, e após uma semana de decisões de política monetária em várias partes do globo esta semana.

Ontem, o dólar disparou a R$ 4,1628, influenciado, em parte, pelos leilão de recompra do Fed, que volta a ser realizado hoje com intuito de dar liquidez ao mercado. A expectativa nesta sexta-feira é que alguns representantes do Fed, que votam no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) e que falarão ao longo dia, deem alguma direção sobre política monetária.

Desde quarta-feira (18), uma delegação chinesa está em Washington para preparar a retomada de negociações entre os dois países no mês que vem. As expectativas de progresso nas discussões sino-americanas, porém, permanecem contidas, uma vez que ambos os lados indicam haver pouco campo de manobra. Um conselheiro dos EUA disse que o país está pronto para subir o tom da guerra comercial bilateral, podendo elevar as tarifas sobre bens chineses para 50% ou 100%, caso os dois países não cheguem a um acordo em breve.

BRASIL – No Brasil nesta sexta, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) deve retornar ao Palácio do Planalto para participar de cerimônia de sanção da MP da Liberdade Econômica, treze dias após ser submetido a uma cirurgia.

A MP busca diminuir a burocracia e simplificar alguns processos com objetivo de incentivar a abertura de empresas e as iniciativas individuais de empreendedores.

O presidente retoma os trabalhos em meio a um desconforto que se instala entre autoridades, após a operação da Polícia Federal, autorizada ontem pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso, que vasculhou gabinetes do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

A operação abriu uma nova crise entre os Poderes. Após a ação, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), reagiu e disse que questionará a ofensiva na Corte. Na tentativa de evitar um apagão nos ministérios, o governo anunciará hoje o desbloqueio no Orçamento, promovendo uma redução de R$ 5,8 bilhões nas despesas previstas.O valor total do desbloqueio deve ficar em R$ 12,46 bilhões, após promessa de liberação de R$ 14 bilhões.

Após a equipe econômica descartar a adoção de medidas que desobriguem o reajustar do salário mínimo pela inflação, parlamentares que participam de discussões sobre gatilhos de ajuste nos gastos cogitam nos bastidores a possibilidade de congelar benefícios com valor acima do piso (hoje em R$ 998) de forma temporária, quando houver forte restrição de recursos. Hoje, geralmente são corrigidos pelo INPC, de forma idêntica ao atual indexador do salário mínimo.

Ontem, em transmissão semanal nas redes sociais, Bolsonaro disse que “está na cara” que será “cobrado” durante participação na Assembleia Geral da ONU na próxima semana, em Nova York. O presidente ainda comentou a queda da taxa Selic de 6,00% para 5,50%, afirmando que foi uma “boa notícia” e mostra que o País “vai restabelecendo a sua confiança”.

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