De olho no mercado – 21 de janeiro de 2020

De olho no mercado

Mercado Mundial – Acordo Comercial, A Fase 2 do acordo comercial com a China não será necessariamente um “Big bang” que removeria todas as tarifas existentes, disse o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, ao Wall Street Journal em uma entrevista.

“Podemos fazer a Fase 2 e algumas das tarifas caem. Podemos fazer isso sequencialmente ao longo do caminho”, acrescentou.

Os índices acionários da China caíram para mínimas de duas semanas nesta terça-feira diante das crescentes preocupações sobre a disseminação de um novo vírus que matou quatro pessoas até agora no país.

O vírus, que autoridades confirmaram ser contagioso através do contato humano, surgiu pouco antes do feriado do Ano Novo Lunar na cidade de Wuhan e se espalhou para Pequim, Xangai e outras localidades, com mais de 200 casos informados até agora.

Os mercados financeiros da China ficarão fechados durante o feriado entre 24 e 31 de janeiro.

Mercado Brasileiro – A sessão desta terça-feira pode ser novamente de oscilações estreitas nos juros futuros diante da ausência de condutores relevantes para o mercado. O avanço do dólar ante outras moedas emergentes pode influenciar os negócios locais. Por outro lado, os sinais de arrefecimento dos preços traz viés de baixa.

“Hoje a 2ª previa do IGP-M abaixo do consenso segue mostrando que a inflação, passados os choques do final do ano, deve seguir bastante controlada, como as projeções do BCB vem mostrando”, diz o operador de renda fixa Luis Felipe Laudisio dos Santos, da Renascença DTVM, em análise a clientes.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,57% na segunda prévia de janeiro, após ter aumentado 2,06% na segunda prévia de dezembro. Com o resultado, o índice acumulou elevação de 0,57% no ano de 2020 e alta de 7,91% em 12 meses. Os aumentos nos preços dos combustíveis e das mensalidades escolares impediram uma desaceleração maior da inflação ao consumidor.

Ontem os juros futuros fecharam ao redor da estabilidade e a curva de juro a termo precificava 63% de chance de corte de 25 pontos-base da Selic e 37% de probabilidade de manutenção da taxa em 4,50% em fevereiro, segundo cálculos da Quantitas Asset.

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