Mercado mundial
Futuros dos EUA Indicam Uma Abertura Positiva em Wall Street Nesta Segunda-Feira
ÁSIA: As bolsas da Ásia tiveram um dia sem muitas emoções nesta segunda-feira, com investidores preocupados com o aumento crescente no número de casos de coronavírus nos EUA, onde foi registrado mais de 30.000 novas infecções na sexta e no sábado, os maiores números diários desde 1º de maio, de acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.
No Japão, o Nikkei fechou em queda de 0,18%, enquanto o índice Topix encerrou o pregão em baixa de 0,23%.
O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,68%.
O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,54%, com as ações da gigante chinesa de tecnologia Alibaba recuando mais de 2%.
EUROPA: As bolsas europeias tentam apagar as perdas iniciais nesta segunda-feira de manhã, enquanto os investidores continuam monitorando um aumento nos casos de coronavírus nos Estados Unidos e com preocupações com o aumento de infecções na Alemanha.
EUA: Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta segunda-feira. Traders disseram que os mercados estão atualmente enfrentando sinais de melhoria da atividade econômica ao mesmo tempo em que o coronavírus está se espalhando, colocando em risco os esforços para facilitar os bloqueios. Leia mais
Nova York volta ao trabalho
Outros 300.000 residentes da cidade de Nova York voltarão ao trabalho na segunda-feira, quando a cidade entrar na fase 2 de sua reabertura após a batalha contra o coronavírus.
A nova fase de reabertura inclui lojas de varejo, salões de cabeleireiro, escritórios, imobiliárias, lojas de veículos, aluguel e arrendamento, administração de edifícios comerciais e aluguel de varejo, reparo e limpeza.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, também deve anunciar novas medidas para reabrir a economia. Além disso, a capital chinesa Pequim registrou apenas sete novos casos de Covid-19 no domingo, sugerindo que sua reação robusta ao surto da semana passada teve efeitos positivos. Leia mais
Mercado brasileiro
Dólar fecha em queda, a R$ 5,31, com reaproximação entre China e Estados Unidos
Uma nova rodada de conversas entre autoridades americanas e chinesas contribuiu para que o dólar fechasse em queda nesta sexta. A moeda americana caiu 0,97%, valendo R$ 5,317. Representantes dos dois países mantiveram conversas sobre a Fase 1 do acordo comercial ao longo desta semana, o que o mercado avalia como um indicador de que deve haver menos turbulência nas relações entre as duas maiores economias do mundo. Na semana, entretanto, a divisa dos EUA acumula alta de 5,74%.
No mercado acionário, o dia é de ganhos. O Ibovespa (índice de referência da Bolsa de São Paulo) sobe 0,41%, aos 96.517 pontos, destoando de Wall Street. Dow Jones e S&P 500 recuam, respectivamente, 0,54% e 0,7%. Nasdaq tem perdas de 0,17%. Os índices passaram a cair após a Apple comunicar o fechamento de 11 lojas nos EUA diante do aumento de casos do novo coronavírus.
De acordo com informações da agência Bloomberg, o governo chinês planeja aumentar as compras de soja, milho e etanol, dando sequência ao processo que foi interrompido por conta da pandemia da Covid-19.
Na quinta, o secretário americano de Estado, Mike Pompeo, declarou que o representante de política externa da China estava empenhado em honrar os compromissos firmados no acordo comercial.
— Além das negociações sino-americanas, o cenário externo também contribui para o recuo do dólar por meio do pacote bilionário da União Europeia (UE) para estimular as economias do bloco — avalia Fabrizio Velloni, da Frente corretora, destacando o início da reunião dos 27 membros da UE para aprovar o da História do grupo.
Velloni destaca que o recuo do dólar está ligado a um processo de ajustes após os dois últimos pregões, nos quais a moeda subiu por conta de desdobramentos locais, principalmente políticos.
— Nos últimos dois dias, o Brasil teve um novo corte nos juros e a prisão do ex-assessor Queiroz. A política voltou a ser precificada pelos investidores nas tomadas de suas decisões. Hoje, com um cenário mais calmo, existe a abertura para o recuo no câmbio. Leia mais