De olho no mercado
Mercado Mundial – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (21) que os esforços para pôr fim à guerra comercial entre EUA e China vão bem, embora os dois países continuem a divergir sobre comércio e política global, mesmo com o anúncio da esperada trégua neste mês. No entanto, passos positivos nas negociações também não impediram a China de buscar US$ 2,4 bilhões em sanções retaliatórias contra os EUA pelo não cumprimento de uma decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC). Na semana passada, Trump havia dito esperar que a primeira fase do acordo seja assinada até meados do próximo mês. O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, deve apresentar um projeto de lei que implementa seu acordo Brexit à Câmara dos Comuns para uma segunda leitura. As últimas reportagens da mídia sugerem que Johnson tem votos suficientes para aprovar a proposta, mas ele teria que apresentar a chamada “moção do programa” na quarta-feira detalhando o momento da retirada (Johnson ainda está buscando uma saída em 31 de outubro, apesar de ter solicitado um adiamento para a União Europeia no fim de semana).
Mercado Brasileiro – Economistas consideram que a antecipação do saque emergencial de até R$ 500 do FGTS, anunciada nessa segunda-feira, vai estimular a economia neste fim de ano. Há quem estime um impacto de 0,2 ponto percentual no Produto Interno Bruto ( PIB ) no quarto trimestre, graças aos R$ 12 bilhões que serão trazidos de 2020 para este ano, levando a uma injeção total de R$ 40 bilhões. O governo e a Caixa , no entanto, negam que o objetivo seja este. O Senado Federal retoma hoje a votação da reforma da Previdência em segundo turno. É a votação final, o que encerraria a reforma da Previdência. Mas há riscos de isso atrasar, porque há 11 propostas de mudanças (emendas), dez delas apresentadas pela oposição. Elas seriam favoráveis aos trabalhadores, mas diminuiriam ainda mais a economia de R$ 800 bilhões, conseguida pela reforma do jeito que está.