Mercado Mundial
Ásia: bolsas fecham em alta com salto do ChiNext e de olho em terapias para covid
As bolsas asiáticas fecharam em alta generalizada nesta segunda-feira, 24, após a entrada em vigor na China de normas de mercado para fortalecer o setor de tecnologia local e sinais de que o governo dos EUA está adotando uma postura mais agressiva para o uso de tratamentos contra a covid-19.
Em Hong Kong, a ação da gigante de tecnologia Tencent (HK:0700) disparou 5,8% após notícia de que os EUA garantiram empresas americanas, de forma particular, que poderão continuar fazendo transações com o WeChat, apesar de haver um plano de banir o aplicativo. Na Coreia do Sul, favoreceu o mercado notícia de que o número de novos casos de covid-19 relatados no país diminuiu de 397 ontem para 266 nesta segunda-feira.
EUA: FDA autorizou em caráter emergencial o uso de plasma no tratamento do coronavírus
Nos EUA, o presidente Donald Trump anunciou ontem que a Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês) autorizou em caráter emergencial o uso de plasma convalescente no tratamento de pacientes diagnosticados com o novo coronavírus.
Hoje, o Financial Times notícia em manchete de capa que o governo Trump está considerando acelerar o processo de aprovação de uma vacina experimental contra a covid-19 desenvolvida no Reino Unido para que seja usada nos EUA antes da eleição presidencial de novembro.
Mercado Brasileiro
Compromisso de US$ 300 milhões deixa Gol sob pressão
O cerco está se fechando para a companhia aérea Gol (SA:GOLL4), que está a menos de 15 dias de honrar um compromisso de US$ 300 milhões com a Delta Airlines. Com o caixa cada vez mais apertado, sem o dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e com os bancos privados fechando a torneira do crédito, as agências de risco Fitch e S&P já passaram o recado: a empresa precisará reestruturar seu passivo.
A classificação de risco da Gol foi para o patamar CCC, que aponta maior risco de calote. Isso não implica, entretanto, que um pedido de recuperação judicial seja iminente.
Confiança do consumidor no Brasil sobe em agosto, mas ritmo de recuperação desacelera, diz FGV
A confiança do consumidor no Brasil registrou alta pelo quarto mês consecutivo em agosto e voltou ao nível de março, quando começou o impacto do coronavírus sobre a economia, mas desacelerou o ritmo dos ganhos quando comparados às leituras anteriores.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou nesta segunda-feira que seu Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 1,4 ponto em agosto, para 80,2 pontos, mesmo nível registrado em março. Com esse resultado, o índice recupera o total da perda acentuada de 22 pontos registrada em abril, o mês de pandemia que teve o maior impacto econômico devido à imposição de medidas de combate à Covid-19 que forçaram o fechamento de estabelecimentos, gerando fortes quedas no emprego e na renda.