De olho no Mercado
Mercado Mundial – No exterior, apesar do alívio nos mercados, a disseminação do coronavírus não para. A Comissão Nacional de Saúde da China confirmou ontem que o número de pessoas infectadas pelo coronavírus subiu para 830 e que o total de mortes em decorrência da doença aumentou para 25. Mais cidades chinesas estão sendo isoladas e, em Cingapura, o número de casos subiu de um ontem para três confirmados hoje. Na Europa, os dados de atividade PMI foram melhores que o esperado na Alemanha e Reino Unido ajudaram apenas a aliviar as perdas do euro e da libra ante o dólar.
Os ativos financeiros dos Estados Unidos se fortalecem, após a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que o surto do coronavírus, iniciado na China, ainda não é uma “emergência global”. Mas uma correção para cima da moeda americana ante o real pode ser amenizada se persistir um fluxo cambial positivo e o movimento de antecipação de vendas pela perspectiva de ingressos de capitais estrangeiros relativos a captações externas corporativas e a ofertas de ações iniciais (IPO) e secundárias na Bolsa neste início de 2021.
Mercado Brasileiro – O dólar pode seguir volátil mantendo uma taxa de 4,1850 com alta de 0,30% nesta sexta-feira 24, uma vez que no exterior a divisa americana sobe ante seus pares principais, mas recua diante de algumas divisas emergentes ligadas a commodities, como dólar australiano (-0,05%), peso chileno (-0,16%), rupia indiana (-0,11%), rublo (-0,24%0 e rand (-0,33%), às 8h50. A aparente queda de braço entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça, Sérgio Moro, fica no radar.
Ontem, a CSN confirmou captação de US$ 1 bilhão e deve utilizar os recursos para recomprar os títulos com vencimento em 2020. Já com taxa de 6,50% ao ano. Já a Minerva Foods aprovou no âmbito da oferta pública subsequente de ações (follow on) o aumento do capital social da companhia de R$ 1,040 bilhão. Ao todo a oferta movimentou R$ R$ 1,235 bilhão.