De olho no mercado
O pior não se confirmou: ontem o dia começou com o botãozinho de RISK ligado mundo afora mas aos poucos ele foi perdendo força. Por aqui, o dólar chegou a bater nos R$ 4,193 mas fechou um pouco abaixo de R$ 4,15.
E hoje não há tendência definida, e os negócios tentam achar uma direção. Neste momento as bolsas europeias operam pra cima e os futuros de NY sinalizam uma abertura na mesma direção. Na Ásia o dia foi de baixas.
O destaque da noite ficou por conta das declarações do Ministério de Comércio da China. Ele afirmou que seu país concordou em comprar grandes volumes de soja e de carne de porco dos EUA. Além disso, têm-se notícias de que os dois países estão tendo ‘grandes negociações’. Trump afirmou: “um acordo comercial poderá ocorrer mais cedo do que se pensa”.
Ainda ontem, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, disse que a guerra comercial entre EUA e China está “um pouco pior do que ele imaginava”. Ele foi o único membro do Fed que votou a favor de um corte de 50 pontos-base na última reunião de política monetária.
Quanto ao impeachment de Trump, os riscos de que isso efetivamente ocorra são muito pequenos.
Por aqui, os números do Caged vieram melhores do que o esperado, e fez com que o mercado passasse a operar um pouco mais aliviado.
Hoje teremos o RTI (inflação do Bacen) e mais aqueles 3 leilões de swap. Não se esqueçam que estamos chegando no final do mês e poderemos ter aquela pressãozinha pela formação da PTAX. Lá fora, sairá o PIB dos EUA (estim de +2%) e pedidos de auxílio-desemprego. Também teremos vários discursos de membros do Fed.
As moedas pares do real oscilam neste momento perto da estabilidade.