De olho no mercado – 27 de fevereiro de 2020

De Olho no Mercado

Mercado Mundial – Após um ano de dificuldades por causa da guerra comercial entre as duas maiores potências econômicas do globo, os EUA e a China, o transporte marítimo agora sofre com as consequências do coronavírus. Com a ampliação da epidemia iniciada na China pelo mundo, a movimentação de cargas foi comprometida e os preços em algumas regiões do globo voltaram ao nível de 2008, no auge da crise financeira internacional. Com tanta volatilidade sobre o setor, os agentes buscaram hedge e um novo campo para especulação no mercado de derivativos, que apresentou forte crescimento com as incertezas iniciadas no ano passado.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA confirmou o primeiro caso de coronavírus em solo americano sem vínculos com a China, levantando temores de que a “disseminação da comunidade” à qual o CDC alertou no início da semana logo se tornará realidade. Na noite de quarta-feira, o presidente Donald Trump havia encarregado o vice-presidente Mike Pence de coordenar a resposta dos EUA ao surto. Trump disse que o risco para o povo americano “permanece muito baixo”.

Os índices acionários chineses tiveram leve alta nesta quinta-feira uma vez que o país informou menor número de mortes devido ao coronavírus e sinalizou mais suporte para a economia doméstica, embora as preocupações sobre o vírus tenham limitado os ganhos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzen, subiu 0,29%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,11%. A recuperação econômica está acelerando, mas a situação do surto de coronavírus no epicentro da província de Hubei e sua capital Wuhan ainda é grave, disse na quarta-feira o Politburo do Partido Comunista, de acordo com a televisão estatal.

Mercado Brasileiro – O dólar renovou mais uma vez sua máxima histórica na abertura desta quinta-feira, superando 4,45 reais pela primeira vez e subindo pela sétima sessão consecutiva em meio a temores sobre a expansão do coronavírus.

Às 9:10, o dólar avançava 0,23%, a 4,4545 reais na venda. O principal contrato de dólar futuro subia 0,04%, a 4,453 reais. Na véspera, a divisa norte-americana à vista havia subido 1,16%, a 4,4441 reais na venda, máxima recorde para fechamento. Em tentativa de limitar a disparada do dólar, o Banco Central realizará neste pregão leilão extraordinário de até 20 mil contratos de swap tradicional com vencimento em agosto, outubro e dezembro de 2020, conforme anunciado na quarta-feira.

A bolsa paulista mantinha o viés negativo nesta quinta-feira, mais uma vez pressionada pelas apreensões relacionadas à disseminação global do novo coronavírus e seus potenciais efeitos no crescimento da economia mundial.

Às 10:06, o Ibovespa caía 0,1 %, a 105.612,49 pontos. O Ibovespa abriu​​ a 105.710,70​​ pontos, com oscilação negativa de 0,01%, ​após fechar na sessão anterior em queda de 7%.

Marketing Frente Corretora

Marketing Frente Corretora

Fique por dentro de todo
conteúdo e Descontos

Outros assunto relacionados

Economia global e o mercado cambial
O mercado cambial é influenciado por diversos fatores, sendo a economia global um dos principais. É importante...
De olho no mercado – 18 de fevereiro de 2022
Comece o dia bem informado!   Mercado Internacional   Minério de ferro tem maior queda semanal...
De olho no mercado – 16 de fevereiro de 2022
Comece o dia bem informado!   Mercado Internacional   Ata do Fed deve fornecer detalhes sobre...