De olho no mercado – 27 de setembro de 2019

De olho no mercado

MERCADO  Os mercados globais exibem tom otimista nesta manhã diante da definição de que autoridades de alto escalão dos Estados Unidos e da China retomarão as negociações comerciais em Washington no dia 10 de outubro. Na Ásia, no entanto, só as bolsas chinesas subiram com essa notícia e mesmo após mais um indicador chinês vir fraco e reforçar temores de desaceleração global. Os investidores também seguem monitorando o inquérito de impeachment do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suspeito de ter usado sua influência para perseguir Joe Biden, que é pré-candidato à presidência em 2020. No Reino Unido, a libra se enfraqueceu após Michael Saunders, membro externo do comitê de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE), sugerir em discurso que o próximo movimento do BC inglês poderá ser um corte de juros “mesmo que o Reino Unido evite um Brexit sem acordo”.

BRASIL – Apesar do bom humor externo, no Brasil deve ser mal digerida a notícia de que a maioria no STF impôs ontem a maior derrota à Lava Jato ao votar a favor uma tese que pode levar à anulação de uma série de sentenças impostas pela operação, muitas delas proferidas pelo ex-juiz Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça. Sete dos 11 ministros que compõem a Corte já aceitaram o entendimento de que réus delatados têm o direito de falar por último nos casos em que também há réus delatores – aqueles que fecharam acordos de colaboração premiada. Mas a conclusão da análise ficou para a próxima quarta-feira, quando a composição do Supremo estiver completa, visto que o ministro Marco Aurélio Mello não estava presente ontem. O entendimento a ser firmado pelo STF pode afetar processos de Lula como o do sítio de Atibaia, mas não a condenação imposta por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na ação do tríplex do Guarujá. Isso porque não havia réus com acordo de colaboração premiada homologado pela Justiça na época da condenação em primeira instância. No radar hoje também fica a taxa de desemprego no âmbito da Pnad Contínua – Mensal, após dados do Caged mostrarem, na quarta-feira, aumento pelo quinto mês consecutivo na abertura de vagas com carteira assinada, com 121.387 novos empregos formais em agosto, o melhor resultado para o mês desde 2013. Para o dado da Pnad referente ao trimestre até agosto, as estimativas são de continuidade na queda gradual da taxa de desemprego, que ficou em 11,80% no trimestre encerrado em julho.

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