De Olho no Mercado
Mercado Mundial – Com o alastramento do Coronavírus na China e em três territórios do país (Macau, Hong Kong e Taiwan), além de outros 16 países, os mercados de moedas voltam a adotar cautela e a operar o dólar e o iene em alta em meio a um movimento de busca de proteção. O número de casos confirmados da doença na China se aproxima de 6 mil e o total de mortes ultrapassa 130. A valorização também predomina ante moedas emergentes ligadas a commodities e pode pesar na abertura do câmbio doméstico, após os indicadores de confiança e de atividade regional positivos nos Estados Unidos ontem. Os investidores operam ainda em compasso de espera pelo anúncio de política monetária do Federal Reserve e a entrevista do presidente da instituição, Jerome Powell, à tarde.
Desde que o Fed cortou os juros em outubro, sua terceira e última redução nos custos de empréstimos em 2019, as autoridades concordaram em manter a meta para a taxa de juros na atual faixa de 1,50% a 1,75% até que haja uma mudança significativa no cenário econômico. Dados dos EUA desde a reunião do Fed em dezembro fizeram pouco para mudar as expectativas de contínuo crescimento econômico este ano de cerca de 2%, com desemprego baixo e estável.
Mercado Brasileiro – Dólar opera com leve alta de 0,20%, se mantendo em 4,2050 as 10:10 A bolsa paulista mantinha o viés positivo nos primeiros negócios desta quarta-feira, favorecida pelo clima favorável nos mercados no exterior, em sessão com decisão de política monetária nos Estados Unidos, embora o noticiário sobre o Coronavírus permaneça no radar.
Às 10:06, o Ibovespa subia 0,31 %, a 116.844,48 pontos.
Os investidores iniciam esta quarta-feira de olho no primeiro balanço do quarto trimestre e de 2019 do setor bancário, divulgado há pouco. Há pouco, o Santander Brasil divulgou que obteve lucro líquido gerencial de R$ 3,726 bilhões no quarto trimestre do ano passado, cifra 9,43% maior que registrada no mesmo período de 2018, de R$ 3,405 bilhões. No ano de 2019, o lucro líquido gerencial do Santander alcançou R$ 14,550 bilhões, expansão de 17,4% em relação ao exercício de 2018. Em todo o ano passado, os empréstimos tiveram expansão de 11,8% na comparação com 2018. Já o retorno (ROE) ficou em 21,3% no quarto trimestre contra 21,1% no terceiro trimestre.