Mercado mundial
Confiança econômica da zona do euro se recupera mais do que o esperado em julho
A confiança econômica da zona do euro se recuperou mais do que o esperado em julho uma vez que os governos relaxaram as restrições relacionadas à pandemia de Covid-19, com os ganhos mais fortes em indústria e serviços embora os consumidores tenham se tornado mais sóbrios.
A Comissão Europeia disse que o sentimento econômico subiu a 82,3 pontos em julho de 75,8 em junho, superando a expectativa do mercado de 81,0.
O sentimento na indústria saltou a -16,2 de -21,6 em junho e em serviços houve aumento a -26,1 de -35,5. Mas entre os consumidores, a confiança piorou a -15,0 em julho de -14,7 no mês passado.
Separadamente, a agência de estatísticas da União Europeia disse que o desemprego na zona do euro subiu a 7,8% da força de trabalho em junho, de 7,7% em maio, uma vez que 203 mil pessoas perderam empregos, elevando o total de desempregados a 12,685 milhões. Leia mais
Economia dos EUA deve ter sofrido contração histórica no 2º tri com Covid-19
A economia dos Estados Unidos provavelmente contraiu no segundo trimestre no ritmo mais acentuado desde a Grande Depressão uma vez que a pandemia de Covid-19 destruiu os gastos dos consumidores e das empresas, potencialmente apagando mais de cinco anos de crescimento.
A maior parte das perdas históricas nos dados do Produto Interno Bruto a serem divulgados pelo Departamento do Comércio nesta quinta-feira aconteceu em abril, quando a atividade quase parou depois que restaurantes, bares e fábricas foram fechados em meados de março para conter a disseminação do coronavírus. Leia mais
Renascimento: Kodak dispara 570% com apoio do governo para produzir remédios
Após receber empréstimo de US$ 765 milhões do governo dos Estados Unidos sob a Lei de Produção de Defesa para passar a produzir medicamentos, as ações da Kodak (NYSE:KODK), até então famosa pela produção câmeras e filmes, dispararam na quarta-feira (29), chegando a subir 570% na máxima em US$ 59,40. Os papéis fecharam em US$ 33,21, em alta de 318%.
A concessão do empréstimo pelo governo foi motivada pela intenção de diminuir a dependência estrangeira na produção de medicamentos. Essa é a 33ª vez que a Casa Branca usa a Lei de Produção de Defesa desde o início da pandemia.
A companhia irá começar a produzir ingredientes para medicamentos genéricos, incluindo a polêmica hidroxicloroquina, que se discute se pode tratar o novo coronavírus. No início do ano, a empresa redirecionou ainda recursos para produzir álcool isopropílico desinfetante para as mãos e fabricar máscaras. Leia mais
Mercado brasileiro
Dólar fecha em leve alta com mercado avaliando Fed
O dólar fechou em alta ante o real nesta quarta-feira, depois de cair 0,8% na mínima, tomando fôlego na parte da tarde após o banco central dos Estados Unidos manter os juros, mas sem indicar uma política monetária ainda mais acomodatícia.
O dólar à vista subiu 0,29%, a 5,1723 reais na venda.
A moeda oscilou entre 5,185 reais (+0,54%) e 5,1155 reais (-0,81%).
Na B3, o dólar futuro tinha valorização de 0,55%, a 5,1785 reais, às 17h13.
Ibovespa fecha acima dos 105 mil pontos pela 1ª vez desde março com balanços e Fed
O Ibovespa fechou em alta de mais de 1% e acima dos 105 mil pontos pela primeira vez desde março nesta quarta-feira, com a temporada de balanços de empresas brasileiras ganhando tração e o Federal Reserve reiterando compromisso de usar sua “gama completa de ferramentas” para apoiar a economia dos EUA.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,44%, a 105.605,17 pontos, renovando máxima de fechamento desde o começo de março. O volume financeiro no pregão somou 28 bilhões de reais.
Autoridades do banco central norte-americano afirmaram no final de sua reunião de política monetária que a atividade econômica e o emprego nos EUA aceleraram um pouco nos últimos meses, mas seguem bem abaixo de seus níveis no começo de 2020. Leia mais
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