De olho no mercado
Mercado Mundial – A chance de uma solução duradoura para a disputa comercial EUA-China continua tão pequena quanto sempre, segundo fontes ouvidas pela Bloomberg. A agência de notícias informou que as autoridades chinesas estão perdendo a confiança na capacidade do presidente Donald Trump de se comprometer até com o acordo limitado que os dois planejavam assinar na próxima cúpula da Apec. Os futuros dos EUA estão prestes a abrir em baixa, à medida que as últimas notícias da China reintroduzem um grau elevado de incerteza sobre o cenário comercial e, finalmente, as perspectivas para os EUA e a economia mundial.
Um dia depois que os EUA registraram crescimento econômico um pouco acima das expectativas, a Zona do Euro registrou números que eram em geral tão sombrios quanto haviam sido aguardados. O Produto Interno Bruto cresceu 0,2% nos três meses encerrados em setembro e 1,1% em relação ao ano anterior.
Os números vieram um dia depois que Christine Lagarde se prepara para assumir o Banco Central Europeu, criticando a Alemanha e outros países ricos do norte da Europa por não fazer o suficiente para apoiar o crescimento, adotando uma política fiscal mais rígida.
Enquanto isso, dados nacionais de inflação mostraram que Lagarde estará sob pressão imediata para fazer algo para trazê-los de volta à meta. A taxa de inflação anual da França caiu para 0,7% em outubro, enquanto a Itália permaneceu estacionada em 0,3%
Mercado Brasileiro – O mercado se ajusta ao comunicado do Copom, que cortou ontem a Selic em 0,50 ponto porcentual. Nos juros de curto prazo, a direção deve ser de alta. O Copom endossou apostas de mais um corte de 0,50 ponto porcentual em dezembro, porém, indicou moderação no ritmo de afrouxamento em 2020. Para alguns economistas o ciclo terminará já na próxima reunião. Na bolsa, o investidor repercute lucro líquido recorrente de R$ 6,542 bilhões do Bradesco no terceiro trimestre, em linha com as projeções de analistas. O fechamento do mês de outubro e A formação da Ptax do fim do mês movimentam o câmbio. A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,8% no trimestre encerrado em setembro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado superou a mediana de 11,6% das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast. O intervalo das estimativas ia de 11,5% e 11,9%. Em igual período de 2018, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,9%. No trimestre até agosto deste ano, a taxa foi de 11,8%. A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.298 no trimestre encerrado em setembro . O resultado representa alta de 0,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.