De olho no mercado – 13 de fevereiro de 2020

De Olho no Mercado

Mercado Mundial – A cautela retornou na avaliação de risco pelos investidores depois que a China revisou seus dados para mostrar um grande salto no número de casos confirmados de Covid-19 – nome oficial do novo coronavírus -, enquanto o número de mortes confirmadas aumentou mais de 250. Os bancos centrais estão tentando manter a calma, mas as consequências econômicas em todo o mundo está se tornando cada vez mais visível.

Mercado Brasileiro –  A aversão a risco com o coronavírus é retomada no exterior e o dólar sobe majoritariamente ante moedas emergentes, à exceção da queda ante o real em meio a uma realização de ganhos recentes, após a divisa americana ter fechado no pico nominal do Plano Real ontem, a R$ 4,3510 no mercado à vista. Às 8h22, o dólar recuava 0,30%, a R$ 4,3434 no mercado de moedas emergentes no exterior. O índice DXY, que compara a moeda americana ante seis divisas fortes, caía 0,06%, a 98,982 pontos. Esses ajustes serão considerados na abertura do câmbio, mas tendem a ecoar declarações sobre câmbio do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Hoje, Guedes cumpre agenda em São Paulo e será monitorado.

Após ter comparado a categoria de servidores a “parasitas”, Guedes disse em palestra ontem que “o câmbio não está nervoso” e que “não tem negócio de câmbio a R$ 1,80”, o que estaria segundo ele desincentivando até mesmo o turismo interno. “Todo mundo indo pra Disneylândia. Empregada doméstica indo pra Disneylândia. Uma festa danada. Peraí”, afirmou Guedes, que sugeriu destinos de passeios no Brasil. “É melhor termos juros a 4% e câmbio a R$ 4,00, do que câmbio a R$ 1,80 e juros de 14%, nas alturas”, repetiu.

Já o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse à GloboNews ontem à noite que a atual desvalorização do real ante o dólar ocorre em um cenário de expectativa de inflação estável e até caindo e que a epidemia de coronavírus deve afetar o crescimento brasileiro, a depender do tamanho do impacto na economia chinesa, mas ainda há dúvidas sobre como o surto recairá sobre a inflação. Reafirmou ainda que o câmbio é flutuante e que um dos objetivos do BC é saber como ele contamina a expectativa de inflação.

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