De Olho no Mercado
Mercado mundial – EUA – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou uma deterioração adicional do seu relacionamento com a China em relação ao novo coronavírus, dizendo que não tem interesse em falar no momento com o presidente Xi Jinping e chegando a sugerir que poderia até cortar os laços com a segunda maior economia do mundo.
Em entrevista à Fox Business Network, transmitida nesta quinta-feira, Trump disse que estava muito desapontado com o fracasso da China em conter a doença e que a pandemia tinha deixado uma marca no seu acordo comercial de janeiro com Pequim, que ele havia anteriormente considerado uma grande conquista.
“Eles nunca deveriam ter deixado isso acontecer”, disse Trump. “Então faço um grande acordo comercial e agora digo que isso não parece o mesmo para mim. A tinta mal tinha secado e a praga veio à tona. E não parece o mesmo para mim.” Lei mais
China – A produção industrial da China aumentou pela primeira vez neste ano conforme o país ressurge lentamente das paralisações devido ao coronavírus, embora o consumo tenha permanecido fraco em meio às perdas de emprego.
A produção industrial cresceu 3,9% em abril sobre o ano anterior, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, contra expectativa de alta de 1,5% em pesquisa da Reuters e queda de 1,1% em março. Leia mais
Zona do euro – A economia da zona do euro teve no primeiro trimestre a contração mais intensa já registrada em relação aos três meses anteriores, como esperado pelos mercados, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira que mostraram o resultado das paralisações devido ao coronavírus.
A agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, informou que a estimativa preliminar para o Produto Interno Bruto dos 19 países que usam o euro foi de contração de 3,8% na comparação trimestral e de 3,2% ante o ano anterior, como esperado por economistas. Leia mais
Mercado brasileiro – O dólar fechou em firme queda de mais de 1% nesta quinta-feira, numa sessão marcada por volatilidade e pela aproximação da moeda da marca de 6 reais pela manhã, movimento contido pela melhora externa e por duas intervenções do Banco Central no mercado de câmbio.
O dólar à vista caiu 1,37%, a 5,8202 reais na venda.
A moeda ascendeu ao longo das duas primeiras horas de pregão até bater a máxima recorde intradiária de 5,9725 reais (+1,21%) às 11h05. Às 11h15, o BC anunciou o primeiro leilão do dia –oferta de até 1 bilhão de dólares em contratos de swap cambial, dos quais vendeu 890 milhões de dólares. Leia mais
Na contramão, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, começou o dia em queda e depois passou a subir, fechando em alta de 1,59%, após três quedas, a 79.010,81 pontos. Leia mais