De olho no mercado – 17 de fevereiro de 2020

De Olho no Mercado

Mercado Mundial – Com o fechamento dos mercados nos Estados Unidos hoje por causa do feriado do Dia do Presidente, a liquidez deve diminuir no câmbio doméstico e o dólar pode ficar volátil. A moeda americana opera sem direção única no exterior em relação a divisas principais e emergentes com investidores reavaliando o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 no Brasil e no exterior por causa dos impactos do coronavírus na economia chinesa e global. Nesta segunda-feira, o Banco do Povo da China (PBoC) injetou no sistema bancário 200 bilhões de yuans (US$ 28,62 bilhões) e reduziu os juros de 3,25% para 3,15%, com o objetivo de ajudar a economia a contornar a epidemia de coronavírus. Também injetou 100 bilhões de yuans através de contratos de recompra (repos) reversa de sete dias, com juro inalterado em 2,4%. Essas ações podem abrir caminho para o PBoC cortar os juros de suas principais taxas de referência, que serão redefinidas na noite de quarta-feira (19).O dólar estava misto em comparação a moedas de mercados desenvolvidos no início do pregão na segunda-feira (17), após ter atingido uma nova máxima de quatro meses ao longo da noite. A moeda norte-americana também estava um pouco mais fraca em comparação com o iuan chinês, após o Banco Popular da China acrescentar mais uma a suas extensas medidas de estímulo desde o surto de coronavírus, reduzindo a taxa de financiamento de médio prazo para uma mínima recorde.

Mercado Brasileiro – O dólar era negociado em alta contra o real nesta segunda-feira, chegando a superar 4,31 reais em dia de volumes reduzidos devido ao feriado do Dia dos Presidentes nos Estados Unidos. Às 10:10, o dólar avançava 0,24%, a 4,3117 reais na venda. Na máxima do pregão, a moeda norte-americana tocou 4,3180 reais. O dólar futuro registrava alta de 0,23%, a 4,310 reais. Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2020. O Relatório de Mercado Focus trouxe hoje que a mediana das previsões para a Selic neste ano seguiu em 4,25% ao ano. Há um mês, estava em 4,50% ao ano. Já a projeção para a Selic no fim de 2021 seguiu em 6,00% ao ano ante 6,25% de quatro semanas atrás. No caso de 2022, a projeção seguiu em 6,50%, igual a um mês antes. Para 2022, permaneceu em 6,50%, mesmo porcentual de quatro semanas atrás.

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