De olho no mercado | 27 de Agosto 2019

De olho no mercado

O banco norte-americano JP Morgan calcula em 40% as chances de uma recessão nos Estados Unidos. E quem mais está sofrendo com este cenário somos nós, os mercados ditos emergentes. Com este cenário, o clima de cautela impera e os ativos vão à procura de portos mais seguros. Segundo a mesma instituição: “os mercados emergentes têm sofrido saques consistentes desde maio, mas isso não se trata de uma situação de pânico”. E eles mesmo tem recomendado um ajuste na carteira, com a redução de ativos de risco e aumento de ativos americanos (na mesma linha de ativos seguros estão o iene japonês e o franco suíço).

E ontem foi mais um dia negativo: aliado a este movimento por aversão ao risco e aos números da popularidade do governo Jair Bolsonaro (além da questão da Amazônia), por aqui o dólar encerrou em alta pela terceira sessão seguida, fechando em R$ 4,137 (+0,30%), mas na sessão chegou a ser negociado acima dos R$ 4,16. Já a bolsa caiu 1,27% e fechou em 96.430 pontos.

No acumulado do mês, a alta do dólar já passa dos 8%, e a bolsa caiu mais de 5%….

Na agenda desta terça-feira teremos a divulgação do índice de confiança do consumidor e o de atividade regional do Fed nos EUA. Por aqui, sairá o IPC-Fipe (já saiu. Alta de 0,28%) e o trâmite da reforma da Previdência no Senado também está no radar.

As bolsas asiáticas já fecharam em alta, embaladas pela diminuição nas tensões comerciais. As europeias estão seguindo o mesmo caminho, e os futuros de NY também sinalizam uma abertura pra cima.

E no mercado de moedas EM, à exceção da rúpia indiana, todas perdem valor frente ao dólar neste momento. Ontem o yuan chinês bateu em seu menor nível frente à moeda americana desde fevereiro de 2008 (7,1476). As moedas (EM) continuam sofrendo….

moser

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