De olho no mercado
O dólar fechou a semana praticamente estável. Depois de atingir uma máxima de R$ 4,195 na quarta-feira, na sexta o recuo foi de 0,17% e a moeda fechou em R$ 4,155. Lá fora foi a mesma coisa: a moeda norte-americana apresentou baixa oscilação frente às principais divisas, bem como frente as de países emergentes. Veja a oscilação semanal no gráfico:
O que dominou o noticiário foram as já famosas negociações sino-americanas, o possível impeachment de Trump e, por aqui, a prorrogação da votação da reforma da Previdência (a previsão é que seja concluída até o dia 10 de outubro).
E hoje, antes do feriado de uma semana, a China divulgou bons dados de atividade (produção industrial) e os mercados estão pegando carona: as bolsas europeias estão subindo (modestamente), as asiáticas fecharam sem direção única e os futuros de NY apontam pra cima (mas nada demasiado).
Na agenda teremos o Indicador de Incerteza da Economia e o da confiança Empresarial pela FGV. Lá fora sairá o ISM de Chicago e a Sondagem Industrial pelo Fed de Dallas. Já para a semana sairão índices de atividade e emprego (Markit na Europa, Japão e EUA, ADP e Payroll nos EUA), e por aqui teremos a inflação pela Fipe (IPC), produção industrial (IBGE) e dados da balança comercial.
Válido para todo o mês de outubro, o Bacen anunciou que continuará realizando três operações de câmbio diárias (venda à vista, venda de contratos de swap cambial reverso e venda de contratos de swap cambial tradicional) no montante de até USD 525 milhões. O objetivo será rolar o vencimento de swaps de dezembro (num total de USD 11,5 bilhões).
Para conhecimento: nosso nível de reservas está em USD 377 bilhões.
Hoje é o último dia do mês (de olho na PTAX) e do terceiro trimestre: o mercado segue cheio de dúvidas sobre o último trimestre e de como fechará o ano. O Boletim Focus segue ajustando a taxa do câmbio: R$ 4,00 (final 2019).
As moedas EM perdem um pouco de valor frente ao dólar neste momento (o dólar sobe), à exceção da lira turca.