Antes de 2010, ao tratar de transações bancárias, aberturas de contas, compra de papel moeda, solicitação de crédito dentre outras necessidades, era preciso ir até um banco para realizar todas as operações, porém, uma inovação causada pelo avanço da tecnologia mudou as relações humanas e empresariais.
A partir de então, tornou-se possível aumentar ou reduzir o limite de um cartão com apenas um clique. Conceitos antigos nos setores financeiros estão sendo alterados por conta desse novo termo e a rapidez na resolução tornou-se a prioridade das pessoas ao contratar um serviço.
Ao avaliar o mercado financeiro diante a perspectiva dos bancos tradicionais, é visto um modelo de prestação de serviço mais engessado, comparado a como funciona as fintechs. Hoje, o Brasil conta com mais de 740 fintechs, um crescimento de 34% comparada ao estudo do ano passado (2019), segundo o Distrito Fintech Report.
O que é fintech?
Fintech é a abreviação das palavras financial technology (tecnologia financeira, em português). Na essência, são as empresas ou startups que desenvolvem todos os seus serviços e produtos totalmente digitais, ou seja, o principal diferencial comparado as empresas tradicionais do setor financeiro, é o uso da tecnologia.
São inúmeras soluções oferecidas por essas empresas, no qual proporcionou um avanço muito grande na sociedade, tanto na economia, quanto na forma em que as pessoas passam a ser mais criteriosas ao contratar um serviço, pois foi comprovado que as necessidades financeiras podem ser tratadas de maneiras mais eficazes e rápidas.
Há vários tipos de fintechs, como de controle financeiro por exemplo, eles contam com apps que servem para colocar tudo que consome e a renda mensal para ajudar na distribuição melhor do dinheiro, ou aqueles que permitem a criação de uma conta bancária digital e transações em tempo real pelo smartphone.
Por que elas estão revolucionando o mercado financeiro?
Uma resposta simples que pode ser ilustrada pela Frente Corretora, que possui a inovação de uma fintech de câmbio. Anteriormente, para fazer câmbio era necessário ir até um local especializado, conhecidos como casas de câmbio ou os próprios bancos, porém com a globalização e o aperfeiçoamento do mundo digital, tornou-se possível fazer todo o processo pela internet.
As fintechs são plataformas digitais ou programas de automatização que mudaram radicalmente a aquisição de bens e a prestação de serviços para a nova geração e as pessoas que se adequaram a ela.
De acordo com o relatório do Banco Goldman Sachs, revelou que 33% dos jovens nascidos entre 1980 e 2000 nos Estados Unidos acreditavam que não precisariam ter contas em bancos dentro de 5 anos. Dados que são comprovados no formato de estratégias dessas empresas nas redes sociais e por meios de propagação de mídia.
Em outro levantamento realizado pela PwC (PricewaterhouseCoopers), afirmou que 3 em cada 4 bancos consideram o avanço das fintechs uma ameaça. As startups estão chamando a atenção no mercado pelo rápido crescimento, e a maneira de se comunicar com o consumidor.
Quais são as vantagens das fintechs?
Elas nasceram com um propósito – conseguir a apreciação do público e proporcionar o melhor atendimento ao cliente já visto na história das relações entre serviços financeiros x clientes, e tiveram sucesso.
Com esse foco, as fintechs possuem uma grande visibilidade no momento que as pessoas querem um serviço que não falhe na resolução em todas as pontas e, geram a necessidade para aos que operam com os serviços tradicionais.
Custos mais acessíveis são um grande diferencial também, por não perder a qualidade e nem o custo benefício em seus serviços.
O fato de poder resolver tudo (ou quase tudo) pela internet, com operações simplificadas para que o tempo seja economizado, torna a ideia muito atrativa. Além de contar com inovação nos serviços, como no mercado de câmbio, hoje em dia é possível parcelar as remessas internacionais em até 12 vezes no cartão de crédito.
Quem regulamenta as fintechs?
As fintechs do Brasil e em grande parte dos países do mundo, só conseguem operar com o aval do Banco Central, no qual disponibiliza uma consulta no próprio site, por meio do CNPJ e razão social da empresa.
Elas são regulamentadas na legislação da mesma forma que as instituições financeiras. Aqui no Brasil, o Banco Central (BACEN) é responsável por esse serviço, além de monitorar todas as atividades do setor financeiro do país.
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