Mercado mundial – EUA – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou uma deterioração adicional do seu relacionamento com a China em relação ao novo coronavírus, dizendo que não tem interesse em falar no momento com o presidente Xi Jinping e chegando a sugerir que poderia até cortar os laços com a segunda maior economia do mundo.
Em entrevista à Fox Business Network, transmitida nesta quinta-feira, Trump disse que estava muito desapontado com o fracasso da China em conter a doença e que a pandemia tinha deixado uma marca no seu acordo comercial de janeiro com Pequim, que ele havia anteriormente considerado uma grande conquista.
China – O Ministério das Relações Exteriores da China disse nesta sexta-feira que sólidas relações bilaterais sino-americanas servem aos interesses de ambos os povos, respondendo a comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que poderia cortar os laços com a segunda maior economia do mundo.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês Zhao Lijian disse a repórteres durante uma coletiva de imprensa que os EUA precisam cooperar com a China para conseguir relações estáveis.
As relações entre Pequim e Washington deterioraram-se rapidamente nos últimos meses, à medida que Trump e outras autoridades norte-americanas se tornam cada vez mais críticas à China em relação à pandemia de Covid-19 e ameaçam diversas medidas punitivas.
Durante a semana a Avianca Holdings (CN:AVT_p), segunda maior companhia aérea da América Latina, entrou com pedido de recuperação judicial neste domingo, com a aproximação da data para pagamentos de títulos e após pedidos sem sucesso, até o momento, de auxílio ao governo colombiano para resistir à crise do coronavírus.
A Avianca, uma das companhias aéreas mais antigas do mundo, estima passivos entre 1 bilhão de dólares e 10 bilhões de dólares em um pedido à Corte de Recuperação Judicial dos EUA no distrito sul de Nova York.
Mercado brasileiro – A moeda norte-americana tem operado sob forte pressão de alta neste ano, intensificada nas últimas semanas pelo recrudescimento de tensões políticas. Em 2020, a alta do dólar é de 46,17%.
O movimento tem levado o Banco Central a fazer atuações no mercado de câmbio. Ainda assim, alguns analistas têm adotado tom mais crítico em relação ao que consideram ser uma postura mais branda do BC em relação à intensidade da desvalorização cambial.
O mais recente ponto de discórdia de alguns no mercado veio da decisão do BC de aprofundar o corte de juros na semana passada –que acelerou a depreciação do real.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nos últimos meses que o patamar do câmbio é mais depreciado.
Alguns no mercado avaliam que a aparente menor preocupação com a alta do dólar combinada com vendas de reservas cambiais pelo BC e a intensificação de corte de juros pode ser parte de uma estratégia de redução da dívida pública, num momento em que o país vê deteriorada a percepção sobre as contas públicas.
O dólar fechou em firme queda de mais de 1% nesta quinta-feira, 14, numa sessão marcada por volatilidade e pela aproximação da moeda da marca de 6 reais pela manhã, movimento contido pela melhora externa e por duas intervenções do Banco Central no mercado de câmbio, também respaldou o alívio no câmbio o encontro entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.
Em coletiva, Maia defendeu que seja retomado o diálogo entre os Poderes e em todas as esferas da administração na busca de uma solução para a crise do coronavírus.
O dólar à vista caiu 1,37%, a 5,8202 reais na venda.