Mercado mundial
Brasil e EUA
EUA – A Casa Branca antecipou nesta segunda-feira, em dois dias, as restrições de viagens do Brasil aos Estados Unidos, anunciadas depois que o país se tornou o segundo maior foco de crise do coronavírus no mundo.
Um comunicado da Casa Branca alterou o momento de início das restrições para 23h59 de terça-feira, 26 de maio, no horário da Costa Leste norte-americana (00h59 da quarta-feira, 27 de maio, pelo horário de Brasília).
Latam
A Latam Airlines anunciou nesta terça-feira que entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, tornando-se o maior grupo de aviação a buscar uma reorganização de emergência como consequência dos impactos da pandemia de coronavírus.
A companhia e afiliadas no Chile, Peru, Colômbia, Equador e Estados Unidos solicitaram “proteção voluntária pelo processo de reorganização financeira previsto no Capítulo 11 da lei dos EUA”, afirmou a empresa, fundada anos atrás pela união da brasileira TAM com a chilena LAN. As operações do grupo no Brasil, Argentina e Paraguai não estão incluídas no pedido.
EUA e China
O presidente Donald Trump se prepara para ferir a China em retaliação por reprimir Hong Kong, levando as bolsas de valores dos EUA à realização de lucros após o rali dessa semana.
Há outra enxurrada de dados encabeçada por gastos e receitas pessoais do consumidor, que deve marcar o ponto mais baixo cíclico da pandemia, enquanto o presidente do Fed, Jerome Powell, fala novamente.
Mercado brasileiro
Dólar salta 2%
O dólar registrou nesta quinta-feira a maior alta diária ante o real em três semanas, de uma só vez mais do que apagando as perdas da véspera, com uma recomposição de posições em meio ao acirramento da “briga” pela Ptax de fim de mês e a uma cena política doméstica ainda inspirando cautela.
O mercado realizou lucros depois de ter vendido dólares nos seis pregões anteriores, período em que a cotação caiu 8,30% –maior desvalorização para o período desde janeiro de 2009.
Ibovespa fecha em queda
O Ibovespa Futuro abre em alta nesta sexta-feira (29) ignorando a onda de aversão a risco, que varre o mundo devido ao anúncio do presidente americano Donald Trump, de que iria fazer uma coletiva de imprensa para falar sobre a China. A informação veio em meio a uma escalada nas tensões entre as duas maiores potências globais depois que o Legislativo chinês aprovou uma lei de Segurança Nacional para a cidade de Hong Kong, que concentrou protestos contra Pequim no início do ano.
Bolsonaro fala em privatizações
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira que o governo está planejando “privatizar muita coisa”, mas descartou da lista a Caixa, o Banco do Brasil (SA:BBAS3) e o que chamou de núcleo da Petrobras (SA:PETR4).
“Estamos, sim, buscando privatizar muita coisa, mas não é fácil. Tem empresas que obrigatoriamente passam pelo Congresso, vai ter reação, é natural”, disse o presidente em entrevista à rádio Jovem Pan, também transmitida ao vivo em sua conta no Facebook.