Semana #23 – Resumo da Semana – De Olho no Mercado

Mercado mundial

Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)

A OCDE passou a prever que a economia global vai contrair 6,0% este ano e irá se recuperar com um crescimento de 5,2% em 2021, desde que o surto seja mantido sob controle.

A economia dos Estados Unidos, a maior do mundo, deve contrair 7,3% este ano antes de crescer 4,1% em 2021. No caso de um segundo surto do coronavírus, a recessão norte-americana pode chegar a 8,5% este a ano e a economia cresceria apenas 1,9% em 2021, disse a OCDE.

Ações caem nos mercados globais em meio a perspectivas sombrias do Fed

Os mercados globais de ações caíram acentuadamente nesta quinta-feira em sua pior negociação desde o colapso de meados de março, enquanto ativos de refúgio tiveram alta, após perspectivas do Federal Reserve colocarem em dúvida as esperanças de recuperação em “V” depois da pandemia do coronavírus.

O Fed projetou na quarta-feira que a economia dos EUA encolherá 6,5% em 2020 e o desemprego ainda estará em 9,3% no final do ano.

Preços do petróleo devem cair no acumulado da semana

Os preços do petróleo subiam na sexta-feira, depois das fortes perdas de quinta-feira em meio a temores de um aumento nas novas infecções por coronavírus em muitos estados dos EUA, que podem impedir uma recuperação frágil da demanda do maior consumidor do mundo, enquanto os estoques crescentes suscitam novas preocupações sobre o excesso de oferta.

Mercado brasileiro

Real foi a moeda que mais se valorizou neste mês

Assim como uma série de motivos impulsionaram a cotação do dólar para a máxima histórica ao longo da crise do coronavírus, com a moeda valendo quase R$ 6 em meados de maio, a tempestade perfeita se inverteu e empurrou a divisa de volta para o patamar dos R$ 5.

O real foi a divisa que mais se valorizou entre 30 moedas acompanhadas pela Reuters no movimento recente de desvalorização do dólar. Apenas neste mês, a queda da moeda americana por aqui foi de mais de 8%, bem acima dos 5,3% do segundo colocado nesse ranking, o rand sul africano.

Tudo isso reduz a aversão ao risco representado por emergentes como o Brasil.

Dólar corrige para cima após série de quedas

O Brasil que esteve ausente ontem, certamente hoje procederá ao ajuste nos preços dos ativos, e, certamente não serão pequenos.

O fluxo cambial que vinha se revelando positivo até semanas anteriores, surpreendentemente passou a se revelar, outra vez, negativo exatamente quando ocorreu movimento criando a suposição de grande ingresso de investidores estrangeiros.

Na semana próxima ocorrerá a reunião do COPOM e se tem como certa nova redução de 0,75% passando a SELIC para 2,25%, e já há uma grande maioria que pergunta: Para que? Somente teremos mais pressão sobre o preço do dólar e eventuais dificuldades para rolagem da Dívida Pública. Leia mais

Brasil deve encolher 7,4% em 2020

Segundo as estimativas da OCDE, o Brasil deve encolher 7,4% este ano e crescer 4,2% em 2021, mas se houver uma segunda onda de surto a contração pode chegar a 9,1% este ano, com crescimento de 2,4% no próximo.

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