Mercado mundial
Europa reabre suas fronteiras
A estabilização da pandemia de Covid-19 na Europa, a chegada do verão e a retomada do turismo para reaquecer a economia foram fatores decisivos para Bruxelas anunciar a reabertura gradual das fronteiras internas e externas da União Europeia. Segundo a recomendação da Comissão Europeia, as fronteiras entre os países do bloco e dos que aderiram ao Tratado de Schengen – Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein – voltam a abrir nessa segunda-feira (15). Após quase três meses de isolamento social, a Europa está pronta para ensaiar cenas de um verão entre vizinhos, apesar do temor em enfrentar uma segunda onda do novo coronavírus depois das férias.
A reabertura das fronteiras internas do espaço Schengen – zona de livre circulação entre os países da UE, com exceção do Reino Unido, Irlanda, Croácia, Bulgária e Romênia – vai acontecer em ritmos diferentes. França, Bélgica e Grécia restabelecem a livre circulação a partir de hoje. Portugal deve esperar até 1º de julho e a Espanha antecipou para 21 de junho a data para acolher os turistas.
Petróleo atinge US$ 40 após garantia da Opep+
Os preços do petróleo americano subiram acima de US$ 40 o barril pela primeira vez em 11 dias após a garantia de que o grupo de produtores da Opep+ está em grande parte mantendo seu acordo de restrição à produção.
Às 8h37, os futuros do WTI haviam diminuído levemente, subindo 2,6%, para US$ 39,86, enquanto o contrato de referência global Brent subia 2%, para US$ 42,33 por barril
Libra desliza com a recuperação do varejo no Reino Unido ofuscada pelas notícias da dívida
As vendas no varejo do Reino Unido se recuperaram mais acentuadamente do que o esperado em maio, mas as notícias foram ofuscadas por outros dados que mostram o forte aumento da dívida do governo como resultado da pandemia.
As vendas no varejo subiram 12% em relação ao que provavelmente será o ponto mais baixo do ciclo em abril, bem acima das expectativas. No entanto, o Escritório de Estatísticas Nacionais disse em comunicado separado que a dívida nacional havia excedido 100% do PIB pela primeira vez desde 1963, devido aos pesados empréstimos iniciados pelo governo para pagar por suas medidas de mitigação de crises.
Mercado brasileiro
Copom corta Selic para 2,25% e abre caminho para nova redução nos juros
O Comitê de Política Monetária (Copom) confirmou, nesta quarta-feira, o corte de 0,75 ponto percentual na taxa Selic sinalizada no comunicado da última reunião do colegiado, levando a taxa básica de juros de 3% para 2,25%. Foi a oitava queda seguida na taxa, renovando a mínima histórica.
O comunicado do encontro realizado nesta quarta-feira deixou em aberto novos cortes da taxa de juros, sem especificar se virá na próxima reunião.
Após fala de Guedes, Ibovespa amplia ganhos e supera 95 mil pontos
O Ibovespa acelerou o movimento positivo nesta quarta-feira (17), após o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmar que o governo voltará às reformas nos próximos 60 a 90 dias, com investidores ainda aguardando decisão de política monetária do Copom.
O principal índice da bolsa paulista subiu 2,16%, a 95.547,29 pontos. O volume financeiro somou 69,44 bilhões de reais, em sessão marcada pelo vencimento de opções do índice.
Guedes afirmou que retomará o projeto liberal que persegue após ter paralisado seu programa estrutural para se dedicar às ações emergenciais de enfrentamento ao coronavírus.
“Agora estamos finalizando os programas emergenciais e vamos voltar para as nossas reformas, e nos próximos 60, 90 dias nós vamos acelerar”, completou o ministro.
No começo da sessão desta sexta-feira (19), o índice futuro do Ibovespa tem alta de 1,46% aos 97.615 pontos às 09h23. O mercado aponta para um dia positivo, com otimismo com o avanço na trégua comercial entre Estados Unidos e China, além das negociações na Europa para a aprovação de um pacote de 750 bilhões de euros de estímulo.
Dólar recua ante real acompanhando exterior, mas ainda caminha para ganho semanal
O dólar recuava contra o real na manhã desta sexta-feira, acompanhando o movimento de recuperação dos ativos de risco no exterior em meio a esperanças de uma retomada econômica global, mas ainda caminhava para registrar ganhos semanais.
Às 10:21, o dólar recuava 0,20%, a 5,3605 reais na venda. Na mínima do dia, a divisa foi a 5,3240 reais.
O dólar futuro de maior liquidez tinha queda de 0,57%, a 5,3535 reais.
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