Mercado mundial
Boicote de anúncios ao Facebook
O número de grandes anunciantes que boicotam as duas grandes plataformas de mídia social do Facebook (NASDAQ:FB) por causa de sua falha em lidar com a disseminação de discursos de ódio e desinformação continua aumentando.
Na sexta-feira, o preço das ações do Facebook caiu 8%, tornando, em teoria, a empresa do executivo-chefe Mark Zuckerberg mais pobre em US$ 60 bilhões em dois dias.
Primeiro de tudo, este não é o primeiro boicote a uma empresa de mídia social.
Em 2017, várias grandes marcas disseram que deixariam de anunciar no YouTube – depois de anúncios terem sido colocados ao lado de vídeos racistas e homofóbicos.
Esse boicote, agora, está quase totalmente esquecido. O YouTube aprimorou suas políticas de anúncios e, três anos depois, está indo muito bem.
Desemprego nos EUA cai para 11,1% em junho, e criação de vagas chega a 4,8 milhões
A economia dos Estados Unidos criou empregos em ritmo recorde em junho, uma vez que mais restaurantes e bares retomaram suas operações, em mais uma evidência de que a recessão causada pela Covid-19 provavelmente já passou, embora um aumento nos casos de coronavírus ameace a recuperação.
O terceiro trimestre começou com as ações e as moedas em consolidação. O mercado acionário subiu levemente, enquanto o dólar estadunidense se desvalorizou frente às principais moedas, permitindo que a libra esterlina e os dólares canadense, australiano e neozelandês ampliassem seus ganhos.
A taxa de desemprego nos Estados Unidos surpreendeu e recuou no mês passado, a 11,1%, segundo dados do Departamento do Trabalho divulgados nesta quinta-feira (2).
O crescimento positivo do mercado de trabalho no mês passado foi uma grande surpresa para todos os que esperavam ver perdas de emprego; portanto, se tais melhorias forem mantidas sem uma revisão significativa para baixo no relatório de maio, o alívio entre os investidores será geral.
Mercado brasileiro
Dólar avança ante real com temores sobre vírus, mas caminha para perda semanal
O dólar avançava contra o real no início desta sexta-feira, voltando a refletir a cautela dos mercados diante da alta nos casos de coronavírus nos Estados Unidos, mas ainda caminhava para fechar a semana em baixa.
Às 9:08, o dólar avançava 0,51%, a 5,3773 reais na venda. O dólar futuro de maior liquidez subia 0,25%, a 5,3815 reais.
O dólar negociado no mercado interbancário fechou a última sessão em alta de 0,60%, a 5,3499 reais na venda.
O Banco Central ofertará nesta sexta-feira até 12 mil contratos de swap tradicional com vencimento em novembro de 2020 e março de 2021.
Conheça as líderes do Ibovespa desde o pior momento da crise – e não se iluda
Você já deve ter ouvido algumas vezes na vida que “tudo é uma questão de perspectiva”.
Levando essa regra ao pé da letra, ao medirmos o desempenho das ações do Ibovespa desde o fundo do poço do fechamento de 23 de março, aos 63.570 pontos, nem parece que estamos vivendo a maior crise da humanidade há gerações.
O desempenho do principal índice da B3, por si só, já impressiona. De lá para cá, após concentrar só em março uma capotada de 30%, o voo já é de 51,38% (do pior fechamento, em 23 de março, até ontem), de volta aos níveis pré-crise de 96.235 pontos.
Mas isso não é “nada”, se olharmos isoladamente para alguns dos 75 papéis dentro da carteira teórica do Ibovespa. Entre as ações que recuperaram seus patamares pré-crise e acumulam as maiores valorizações nesses últimos mais de três meses despontam, e bastante, as empresas de varejo voltadas para o comércio on-line.
Esse desempenho não chega a surpreender. De repente, boa parte da população se viu trancada em casa, mas continuou precisando ou querendo comprar coisas. Naturalmente, essas companhias tendem a vender mais, e suas ações, a serem vistas com maior simpatia, digamos, pelos investidores.