Mercado Mundial – A semana começou com os bancos centrais mundiais, mostrando maior preocupação e sinalizando ações para minimizar os efeitos na economia mundial.
Os relatórios da Newswire sugeriram que os ministros das Finanças e os presidentes dos bancos centrais realizarão uma teleconferência sobre o assunto.
Após uma série de declarações individuais dos presidentes do Federal Reserve (EUA), do Banco do Japão, do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra, todos se comprometendo a manter os mercados financeiros em ordem e a adotar ações “apropriadas” para apoiar a economia.
O chairman do Fed, Jerome Powell, reiterou na terça-feira sua visão de que a economia dos EUA continua forte, mas disse que a disseminação do vírus causou uma mudança substancial nas perspectivas de crescimento do banco central norte-americano. Também alertou que o choque de oferta criado pelo vírus poderia levar a um aumento da inflação
A autoridade monetária da Índica sinalizou que poderia reduzir ainda mais as taxas de juros para apoiar sua economia, levando a rúpia de volta à sua mínima recorde em relação ao dólar. A medida do Fed também colocou um forte foco no Banco Central Europeu, que tem muito menos espaço do que o Fed para flexibilizar sua política monetária. Os preços de mercado refletem as expectativas de que ele reduzirá sua taxa de depósito em 10.
O presidente Donald Trump, que descreveu o coronavírus como uma farsa democrata e disse na semana passada que o número de casos em breve cairia de 15 para “um ou dois”, novamente minimizou os riscos para os americanos em uma entrevista à Fox News.
Payroll deve ser ignorado com a escalada do coronavírus, pode ser o relatório de folha de pagamento não-agrícola menos relevante da história recente.
O Bureau of Labor Statistics deve atualizar o mundo sobre o estado do mercado de trabalho dos EUA em fevereiro, mas a realidade é que os mercados agora estão focados apenas na disseminação do coronavírus e na resposta da política global a ele.
Queda na Índia, a rúpia indiana enfraqueceu-se para uma nova mínima histórica de 74,075 para o dólar, depois que os reguladores da Índia assumiram o controle do quarto maior banco do país, o Yes Bank. O ministro das Finanças, Nirmala Sitharaman, prometeu que o banco honraria as obrigações com os depositantes, mas as autoridades limitaram as retiradas ao equivalente a menos de US$ 700 no momento.
Mercado Brasileiro – O dólar mostrava volatilidade nesta sexta-feira, oscilando entre territórios positivo e negativo em relação ao real, com os investidores atentos à atuação do Banco Central no câmbio depois da disparada da moeda norte-americana por 12 dias consecutivos, a sucessivas máximas recordes.
Nesta sessão, o Banco Central realizou leilão de 40 mil contratos de swaps tradicionais, vendendo o total da oferta de 2 bilhões de dólares, dobrando a oferta em relação aos três leilões de até 20 mil contratos cada que aconteceram na quinta-feira. A medida extraordinária veio depois do salto do dólar por 12 sessões seguidas, renovando sua máxima recorde para fechamento nas últimas dez
No início da semana, aumentaram as apostas no mercado de capitais de que o momento mais crítico da epidemia global do Covid-19 havia passado, e a bolsa brasileira B3 subiu. Mas, com o aumento dos casos no mundo e no Brasil, os investidores estão voltando para as trincheiras.